Substância(s) Meloxicam
Admissão Portugal
Produtor Sidefarma - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica
Narcótica Não
Data de aprovação 20.03.2002
Código ATC M01AC06
Grupo farmacológico Produtos antiinflamatórios e anti-reumáticos, não esteróides

Titular da autorização

Sidefarma - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Meloxicam Tetrafarma Meloxicam Tetrafarma - Produtos Farmacêuticos
Ziloxican Meloxicam Laboratório Zimaia, S.A.
Meloxicam Teva 15 mg Comprimidos Meloxicam Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Meloxicam Basi Meloxicam Laboratorios Basi - Industria Farmaceutica
Meloxicam ratiopharm Meloxicam Ratiopharm - Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos

Folheto

O que é e como se utiliza?

Meloxicam Melpor é um fármaco anti-inflamatório não esteroide (AINE) da família dos oxicans, com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

A atividade anti-inflamatória de meloxicam foi comprovada em modelos clássicos da inflamação. À semelhança do que se verifica com os outros AINE, desconhece-se o seu mecanismo de ação exato. Todavia, existe pelo menos um mecanismo de ação comum partilhado por todos os AINE (nos quais se inclui o meloxicam): inibição da biossíntese das prostaglandinas, conhecidas mediadoras da inflamação.

Meloxicam Melpor é utilizado para:

-Tratamento sintomático de curta duração das exacerbações de osteoartroses.

-Tratamento sintomático a longo prazo de artrite reumatoide ou da espondilite anquilosante.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Meloxicam Melpor

- se tem alergia ao meloxicam ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6);

  • se está nos últimos três meses de gravidez ou a amamentar;
  • se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;
  • se tem úlcera péptica/hemorragia ativa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
  • se tem insuficiência hepática grave;
  • se tem insuficiência renal grave não submetida a diálise;
  • se tem hemorragia gastrointestinal, história de hemorragia vascular cerebral recente ou outras doenças hemorrágicas;
  • se tem insuficiência cardíaca grave;

Meloxicam Melpor não deverá ser administrado em crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos e em doentes que tenham desenvolvido sinais de asma, obstrução nasal devido a tumefações no interior do nariz (pólipos nasais), inchaço súbito da pele ou mucosas incluindo na zona dos olhos, face, lábios, boca ou garganta (edema angioneurótico) ou erupções cutâneas (urticária) após a administração de ácido acetilsalicílico ou de outros AINE.

Advertências e precauções

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Meloxicam Melpor.

A utilização de meloxicam no tratamento de doentes que requeiram alívio imediato da dor aguda não é apropriado.

  • A administração concomitante de Meloxicam Melpor com outros AINE, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
  • Se tem história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca a administração de Meloxicam Melpor deve ser feita com precaução. Pode ocorrer indução da retenção de sódio, potássio e água e interação com os efeitos dos diuréticos, com AINE. Adicionalmente, pode ocorrer uma diminuição do efeito anti-hipertensivo dos medicamentos anti-hipertensores (ver secção “Ao tomar Meloxicam Melpor com outros medicamentos”).
  • Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas condições (por exemplo se tem a pressão sanguínea elevada, diabetes, níveis elevados de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.
  • Os idosos apresentam uma maior frequência de reações adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver secção “Não tome Meloxicam Melpor”).
  • Se apresentar quadros de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associadas ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração (ver secção “Não tome Meloxicam Melpor”) e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem informar o seu médico sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protetores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos suscetíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia gastrointestinal, (ver secção “Ao tomar Meloxicam Melpor com outros medicamentos”).

Recomenda-se precaução em doentes que recebam medicação concomitante, que poderá aumentar o risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal, nomeadamente heparina como tratamento curativo ou administrado em idosos, anticoagulantes, tais como a varfarina, ou outros anti- inflamatórios não esteroides, incluindo ácido acetilsalicílico em doses com ação anti-inflamatória (≥ 1g como toma única ou ≥ 3g como dose diária total) (ver secção “Ao tomar Meloxicam Melpor com outros medicamentos”).

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração (que causa dor abdominal) em doentes a tomar Meloxicam Melpor o tratamento deve ser interrompido.

  • Deverá investigar-se a existência de antecedentes de inflamação do esófago (esofagite), visando garantir a sua cura total antes de se iniciar a terapêutica com meloxicam. Por rotina, deverá prestar- se atenção ao possível início de uma recorrência em doentes tratados com meloxicam apresentando antecedentes deste tipo.
  • Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas (ver secção “4. Efeitos indesejáveis possíveis”).
  • Se desenvolver reações cutâneas graves associadas à administração de AINE o tratamento com Meloxicam Melpor deve ser interrompido aos primeiros sinais de erupção cutânea, lesões das mucosas ou outras manifestações de alergias (ver secção “Efeitos indesejáveis possíveis”). Aparentemente o risco de ocorrência destas reações é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reações se manifestam durante o primeiro mês de tratamento.
  • Em casos raros, os AINE podem provocar alterações na estrutura do rim com casos de inflamação dos rins (nefrite intersticial e glomerulonefrite), morte de algumas células renais (necrose medular renal) ou síndroma nefrótico.

Em doentes com insuficiência renal grave sujeitos a hemodiálise, a dose de meloxicam não deve exceder os 7,5 mg. Não é necessária redução da dose em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada (isto é, em doentes com depuração da creatinina superior a 25 ml/min). É importante que se aconselhe com o seu médico antes de tomar Meloxicam Melpor.

  • À semelhança do que se verifica com a maioria dos AINE, Meloxicam Melpor pode causar aumento ocasional dos níveis das enzimas do fígado no sangue e de outros parâmetros da função hepática, bem como aumento dos níveis de creatinina e ureia no sangue e outras alterações laboratoriais. Caso alguma destas anomalias se mostre significativa ou persistente, deverá interromper a administração de Meloxicam Melpor e deverá consultar o seu médico.
  • Os indivíduos idosos, doentes apresentando insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, síndroma nefrótico ou insuficiência renal, bem como em doentes tratados com diuréticos ou em tratamentos concomitantes com medicamentos anti-hipertensores como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), sartans e antagonistas da angiotensina II, ou doentes submetidos a grande cirurgia conducente a volume sanguíneo reduzido (hipovolémia), poderão ter um risco acrescido de descompensação de uma insuficiência renal oculta. Neste tipo de doentes, torna-se necessária uma monitorização cuidadosa da diurese e da função renal durante a terapêutica (ver secção “Como tomar Meloxicam Melpor” e “Não tome Meloxicam Melpor”). Todavia, a função renal volta ao seu estado inicial quando se suspende a terapêutica com AINE.
  • Não se deverá exceder a dose máxima diária indicada em caso de um efeito terapêutico insuficiente, nem se deverá associar outro AINE à terapêutica, dado que tal poderá aumentar a toxicidade e não apresenta vantagens terapêuticas comprovadas. Na ausência de uma melhoria ao fim de vários dias, o benefício clínico da terapêutica deve ser reavaliado.
  • À semelhança do que se verifica com os outros AINE, o meloxicam pode mascarar os sintomas de uma doença infeciosa latente (por exemplo, febre). Se pensa que pode ter uma infeção deve consultar o seu médico.
  • A utilização de Meloxicam Melpor pode diminuir a fertilidade, não sendo por isso recomendado a mulheres que estejam a tentar engravidar. No caso das mulheres que apresentem dificuldades em engravidar ou cuja infertilidade esteja sob investigação, deve considerar-se a interrupção da terapêutica com meloxicam.
  • Níveis elevados de potássio no sangue (hipercaliémia) podem ser induzidos pela diabetes ou por tratamento concomitante conhecido por aumentar a caliémia. Nestes casos, deve ser realizada monitorização regular dos valores de potássio.

Outros medicamentos e Meloxicam Melpor

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.

A administração conjunta de vários AINE pode aumentar o risco de desenvolvimento de úlceras e hemorragias gastrointestinais através de um efeito sinérgico (ou seja, os seus efeitos aumentam quando tomados concomitantemente). Não se recomenda a administração concomitante de meloxicam e de outros AINE (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”).

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado algum dos seguintes medicamentos:

  • Corticosteroides (por exemplo, utilizados para tratar inflamação ou reações alérgicas): Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”).
  • Medicamentos para tratar a pressão arterial alta como diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA), Antagonistas da Angiotensina II (AAII) e outros fármacos anti-

hipertensores (ex.β- Bloqueantes): Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores.

  • Anticoagulantes ou heparina administrados em idosos ou em doses curativas: Existe um risco aumentado de hemorragia. Os AINE podem aumentar os efeitos de anticoagulantes, tais como a varfarina. Não se recomenda a administração concomitante de AINE e de anticoagulantes ou heparina administrados em idosos ou em doses curativas (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”). Nos casos restantes de utilização da heparina, é necessária precaução devido a um risco aumentado de hemorragia. (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”). É, portanto, necessária uma cuidada vigilância no caso de ser impossível evitar esta medicação concomitante.
  • Antiagregantes plaquetários (medicamentos que evitam a formação de coágulos no sangue): Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal
  • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (medicamentos utilizados no tratamento da depressão): Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal
  • Ciclosporina e tacrolímus (medicamentos utilizados após transplante de órgãos ou para doenças de pele graves, artrite reumatoide ou síndrome nefrótico): podem potenciar a toxicidade renal
  • Mulheres que utilizem dispositivos intrauterinos (DIU): Diminuição da eficácia dos dispositivos intrauterinos com a administração concomitante com AINE
  • Lítio (medicamento utilizado para tratar distúrbios de humor): Os AINE aumentam os níveis sanguíneos de lítio que podem atingir valores tóxicos
  • Metotrexato (utilizado no tratamento de tumores ou doenças de pele graves não controladas e artrite reumatoide)
  • Colestiramina (utilizada para diminuir os níveis de colesterol)

Não foram detetadas quaisquer interações farmacocinéticas clinicamente significativas entre fármacos no que diz respeito à administração concomitante de antiácidos, cimetidina e digoxina.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez

É aconselhável evitar a administração de meloxicam durante os dois primeiros trimestres de gravidez. Se o meloxicam for utilizado em mulheres que tentam engravidar ou durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, a dose deve ser a mais baixa possível e a duração do tratamento a mais curta possível.

Durante os últimos três meses da gravidez, está contraindicada a toma de Meloxicam Melpor porque todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor o feto a toxicidade cardiopulmonar (hipertensão pulmonar com encerramento prematuro do canal arterial) e a toxicidade renal, ou inibir as contrações uterinas.

Amamentação

Os AINE estão presentes no leite materno. Não se recomenda a administração de Meloxicam Melpor em mães a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem estudos específicos sobre estes efeitos. Contudo, quando ocorrem distúrbios visuais, sonolência, vertigens ou outros distúrbios do sistema nervoso central é aconselhável evitar a condução e utilização de máquinas.

Meloxicam Melpor contém lactose

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Meloxicam Melpor contém sódio

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por comprimido, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

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Como é utilizado?

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.>

A dose diária total deverá ser administrada por via oral, numa única toma, com água ou outro líquido, durante uma refeição.

- Exacerbações de osteoartroses:

7,5 mg/dia (um comprimido de 7,5 mg). Se for necessário, e no caso de não se produzir nenhuma melhoria, a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1 comprimido de 15 mg).

- Artrite reumatoide, espondilite anquilosante:

15 mg/dia (2 comprimidos de 7,5 mg ou 1 comprimido de 15 mg). (Ver também “Grupos com patologias especiais”)

Dependendo da resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg/dia (1 comprimido de 7,5 mg).

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

NÃO ULTRAPASSAR A POSOLOGIA DE 15 mg/dia.

Grupos com patologias especiais

Doentes idosos e doentes com risco agravado de reações adversas:

A dose recomendada para o tratamento a longo prazo da artrite reumatoide e da espondilite anquilosante nos doentes idosos é de 7,5 mg por dia. Os doentes com risco agravado de reações adversas devem iniciar o tratamento com 7,5 mg por dia (Ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”)

Insuficiência renal:

Em doentes com insuficiência renal grave submetidos a diálise, a dose não deverá ser superior a 7,5 mg por dia. Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência renal ligeira a moderada (ou seja, doentes com uma depuração de creatinina superior a 25 ml/min).

No caso dos doentes com insuficiência renal grave não submetidos a diálise, ver secção “Não tome Meloxicam Melpor”.

Insuficiência hepática:

Não é necessário ajustar a dose nos doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada.

No caso dos doentes com insuficiência hepática grave, ver secção “Não tome Meloxicam Melpor”.

Crianças

Meloxicam Melpor não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 16 anos.

Se tomar mais Meloxicam Melpor do que deveria

Os sintomas após sobredosagem aguda por AINE são normalmente limitados a falta de energia (letargia), sonolência, náuseas, vómitos e dor na zona do estômago (epigástrica), sendo geralmente reversíveis com tratamento de suporte. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal. De uma intoxicação grave podem resultar hipertensão, insuficiência renal aguda, disfunção hepática, depressão respiratória, perda de consciência (coma), convulsões, colapso da circulação sanguínea (colapso cardiovascular) e paragem cardíaca. Têm sido descritas reações alérgicas imediatas (anafilatoides) com ingestão de doses terapêuticas de AINE e que poderão ocorrer após uma sobredosagem.

Em caso de sobredosagem, é necessário prestar aos doentes cuidados de suporte e sintomáticos.

Caso se tenha esquecido de tomar Meloxicam Melpor

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar

Quando for omitida uma ou mais doses, o doente deve continuar o tratamento de acordo com o esquema estabelecido.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

Na sequência do tratamento com AINE, podem ocorrer alguns efeitos indesejáveis:

  • Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer (em particular nos idosos) úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”), náuseas, indigestão (dispepsia), vómitos, presença de sangue nas fezes ou no vómito (hematemeses), flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, fezes negras devido a hemorragia do trato gastrointestinal (melenas), estomatite aftosa, agravamento de colite ou doença de Crohn (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”). Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
  • Cardiovasculares: Têm sido notificados casos de retenção de fluidos (edema), hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINE.

Os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides tais como Meloxicam Melpor podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC, particularmente quando administrados em doses elevadas e em tratamento prolongado (ver secção “Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor”).

- Cutâneos: Reações bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).

Relativamente ao meloxicam, em particular:

Têm sido notificados casos de inchaço provocado pela retenção de fluidos (edema), hipertensão e insuficiência cardíaca, em associação com a terapêutica com AINE.

As frequências dos efeitos indesejáveis abaixo indicados baseiam-se nas ocorrências correspondentes de acontecimentos adversos notificados nos ensaios clínicos.

Muito frequente: afeta mais de 1 doente em 10

Indigestão (dispepsia)

Náuseas

Vómitos

Dores abdominais

Obstipação

Flatulência

Diarreia

Frequente: afeta 1 a 10 doentes em 100

Dores de cabeça (cefaleia)

Pouco frequente: afeta 1 a 10 doentes em 1000 Anemia

Reações alérgicas (não anafiláticas ou anafilatoides) Tonturas

Vertigens

Sonolência

Aumento da pressão arterial

Vermelhidão temporária da face e do pescoço (ruborização) Hemorragias gastrointestinais ocultas ou macroscópicas Inflamação da boca (estomatite)

Inflamação do estômago (gastrite)

Eructação (expulsão de gases proveniente do estômago pela boca)

Perturbação transitória no teste da função hepática [por exemplo, aumento das enzimas do fígado (transaminases) ou da bilirrubina]

Comichão (prurido) Erupções cutâneas

Inchaço súbito da pele ou mucosas, tal como inchaço à volta dos olhos, face, lábios, boca ou garganta (angioedema)

Alterações nos testes laboratoriais que investigam a função renal (por exemplo, aumento da creatinina ou da ureia)

Retenção de água, sódio e potássio

Retenção de líquidos (edema), incluindo dos membros inferiores

Raro: afeta 1 a 10 doentes em 10000

Diminuição das células sanguíneas (leucocitopénia; trombocitopénia) Distúrbios de humor, insónias e pesadelos

Distúrbios visuais, incluindo visão turva Inflamação do olho ou da pálpebra (conjuntivite) Zumbido nos ouvidos (tinido)

Batimentos cardíacos acelerados (palpitações)

Início de crises de asma em certos indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINE Inflamação do intestino grosso (colite)

Úlcera gastroduodenal [As úlceras pépticas, a perfuração ou a hemorragia gastrointestinal suscetíveis de ocorrer podem por vezes ser graves, em especial nos idosos (ver Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor)]

Inflamação do esófago (esofagite)

Reações cutâneas graves com formação de bolhas ou destacamento da pele (Síndroma de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica)

Urticária

Muito raro: afeta menos de um doente em 10000

Perda de determinados tipos de glóbulos brancos (agranulocitose)

Perfuração gastrointestinal

Inflamação do fígado (hepatite)

Reações cutâneas bolhosas, como eritema multiforme

Insuficiência renal (ver Tome especial cuidado com Meloxicam Melpor)

Desconhecido: a frequência não pode ser calculada a partir os dados disponíveis Reações alérgicas súbitas e graves (anafilática/anafilatoide)

Confusão

Desorientação

Reações de fotossensibilidade Pancreatite (inflamação do pâncreas)

Foram referidos casos isolados de perda de determinados tipos de glóbulos brancos (agranulocitose) nos doentes tratados com meloxicam e outros fármacos com ação potencialmente inibitória, depressora ou destrutiva da medula óssea (mielotóxicos) (ver secção “Ao tomar Meloxicam Melpor com outros medicamentos”).

Foram ainda notificados os seguintes efeitos indesejáveis causados por medicamentos anti- inflamórios não-esteroides (AINE), mas ainda não notificados após toma de meloxicam: casos muito raros de alterações na estrutura do rim, resultando em insuficiência renal aguda como casos muito raros de inflamação dos rins (nefrite intersticial), morte de algumas células renais (necrose tubular aguda e necrose papilar), presença de proteína na urina (síndrome nefrótico com proteinúria).

Comunicação de efeitos indesejáveis

Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente)

ou através dos seguintes contactos:

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) e-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

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Como deve ser guardado?

Conservar a temperatura inferior a 30ºC. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Meloxicam Melpor

  • A substância ativa é o meloxicam.
  • Os outros componentes são: citrato de sódio di-hidratado, lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, sílica coloidal anidra, carboximetilamido sódico, estearato de magnésio.

Qual o aspeto de Meloxicam Melpor e conteúdo da embalagem

Meloxicam Melpor apresenta-se na forma de comprimidos redondos, de cor amarelo pálido. Os comprimidos de 15 mg são ranhurados.

Embalagens contendo 20 e 60 comprimidos doseados a 7,5 mg e 15 mg de meloxicam.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

SIDEFARMA - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A. Rua da Guiné, nº 26

2689-514 Prior Velho Portugal

Fabricantes

Meloxicam Melpor 7,5 mg Comprimidos

Labialfarma – Laboratório de Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos, S.A. Felgueira, Mortágua

3450-336 – Sobral de Mortágua Portugal

SIDEFARMA - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A. Rua da Guiné, nº 26

2689-514 Prior Velho Portugal

Meloxicam Melpor 15 mg Comprimidos

Labialfarma – Laboratório de Produtos Farmacêuticos e Nutracêuticos, S.A. Felgueira, Mortágua

3450-336 – Sobral de Mortágua Portugal

OM Pharma, S.A.

Rua da Indústria, nº 2 - Quinta Grande 2610-088 Amadora

SIDEFARMA - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A. Rua da Guiné, nº 26

2689-514 Prior Velho Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Última actualização: 15.10.2022

Fonte: Meloxicam Melpor - Inserção da embalagem

Substância(s) Meloxicam
Admissão Portugal
Produtor Sidefarma - Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica
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Data de aprovação 20.03.2002
Código ATC M01AC06
Grupo farmacológico Produtos antiinflamatórios e anti-reumáticos, não esteróides

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.