Qual a composição de Linezolida Zentiva
- A substância ativa é linezolida. 1 ml de solução contém 2 mg de linezolida.
- Os outros componentes são glucose mono-hidratada (um tipo de açúcar), citrato de sódio (E331), ácido cítrico anidro (E330), ácido clorídrico (E507) ou hidróxido de sódio (E524) e água para preparações injetáveis.
Qual o aspeto de Linezolida Zentiva e conteúdo da embalagem
Linezolida Zentiva é uma solução límpida num saco para perfusão de polietileno contendo 300 ml (600 mg) de solução.
Os sacos de perfusão são fornecidos em embalagens com 1 ou com 10 sacos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Zentiva Portugal, Lda
Miraflores Premium I
Alameda Fernão Lopes, 16 A - 8º piso A 1495-190 Algés
Fabricante
Pharmaceutical Works POLPHARMA, S.A.
19 Pelplińska Str., 83-200 Starogard Gdański Poland
Este medicamento está autorizado nos Estados Membro da EEE sob os seguintes nomes:
Alemanha: Linezolid Zentiva 2 mg / ml Infusionslösung Portugal: Linezolida Zentiva
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Guia para o Pessoal Hospitalar
Linezolida Zentiva 600 mg/300 ml solução para perfusão linezolida
IMPORTANTE: Consultar o Resumo das Características do Medicamento antes de prescrever o medicamento.
A linezolida não é ativa contra infeções causadas por agentes patogénicos Gram negativos.
Deve ser iniciada terapêutica concomitante específica para microrganismos Gram- negativos, se for documentada ou se existir suspeita de co-infeção por agente patogénico Gram-negativo.
Descrição
Saco para perfusão de polietileno, de utilização única, pronto a usar, sem látex. O saco tem capacidade para 300 ml de solução e está acondicionado numa caixa. Cada caixa contém 1 ou 10 sacos para perfusão.
Linezolida Zentiva 600 mg/300 ml solução para perfusão contém 600 mg/300 ml de linezolida numa solução isotónica incolor. Os outros excipientes são: glucose monohidratada, citrato de sódio (E331), ácido cítrico anidro (E330), ácido clorídrico (E507) ou hidróxido de sódio (E524), água para injetáveis.
Posologia e modo de administração
A terapêutica com linezolida deve ser iniciada apenas em ambiente hospitalar e após consulta de um especialista, como um microbiologista ou um especialista em doenças infeciosas.
Os doentes que iniciem o tratamento com a formulação parentérica podem mudar para qualquer uma das apresentações orais, quando clinicamente indicado. Neste caso não são necessários ajustes posológicos, uma vez que linezolida tem uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 100%.
A solução para perfusão deve ser administrada durante um período de 30 a 120 minutos.
A dose recomendada de linezolida deve ser administrada por via intravenosa duas vezes ao dia.
Posologia recomendada e duração do tratamento nos adultos:
A duração do tratamento está dependente do agente patogénico, do local e gravidade da infeção e da resposta clínica do doente.
As recomendações sobre a duração do tratamento que se seguem refletem as que foram utilizadas nos ensaios clínicos. Tratamentos mais curtos podem ser adequados para alguns tipos de infeção mas não foram avaliados nos ensaios clínicos.
A duração máxima do tratamento é de 28 dias. Ainda não foram estabelecidas a segurança e eficácia de linezolida, para períodos de tratamento maiores que 28 dias.
Não é necessário aumento da dose recomendada ou da duração do tratamento, no caso de infeções associadas a bacteriemia concomitante. A posologia recomendada é a seguinte:
Infeção
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Posologia
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Duração do Tratamento
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Pneumonia nosocomial
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600 mg duas vezes ao dia
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Pneumonia adquirida na
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comunidade
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10-14 dias consecutivos
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Infeções graves da pele e
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600 mg duas vezes ao dia
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tecidos
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moles
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População pediátrica: A segurança e eficácia da linezolida em crianças com idade < 18 anos não foram estabelecidas. A informação atualmente disponível está descrita nas secções 4.8, 5.1 e 5.2, mas não se pode recomendar uma posologia.
Idosos: Não é necessário ajuste posológico. Compromisso renal: Não é necessário ajuste posológico.
Compromisso renal grave (CLCR < 30 ml/min): Não é necessário ajuste posológico. Uma vez que se desconhece o significado clínico da exposição elevada (até 10 vezes) aos dois metabolitos primários de linezolida, em doentes com insuficiência dos rins grave, linezolida deve ser utilizada com especial precaução nestes doentes e apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Uma vez que cerca de 30% de uma dose de linezolida é removida durante 3 horas de hemodiálise, Linezolida Zentiva deve ser administrada após diálise, em doentes que recebem este tratamento. Os metabolitos primários de linezolida são removidos em parte por hemodiálise, mas as concentrações destes metabolitos após diálise, ainda são consideravelmente superiores às concentrações observadas em doentes com função dos rins normal, ou com insuficiência dos rins ligeira a moderada. Assim, linezolida deve ser utilizada com especial precaução em doentes com insuficiência dos rins grave sujeitos a diálise, e apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico.
Atualmente não há experiência na administração de linezolida a doentes sujeitos a diálise peritoneal ambulatória contínua (DPAC) ou tratamentos alternativos para falência dos rins (para além da hemodiálise).
Compromisso hepático: Não é necessário ajuste posológico em doentes com insuficiência do fígado ligeira a moderada (classe Child-Pugh A ou B).
Compromisso hepático grave (classe Child-Pugh C): Como linezolida é metabolizada por um processo não enzimático, não se espera que a deterioração da função hepática altere significativamente o seu metabolismo e, assim, não é recomendado ajuste posológico. No entanto, os dados clínicos são limitados e recomenda-se que a linezolida seja utilizada nestes doentes apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco tórico (ver secções 4.4 e 5.2 do RCM).
Contra-indicações
Doentes com hipersensibilidade ao linezolida ou a qualquer um dos excipientes.
A linezolida não deve ser administrada a doentes a tomar outros medicamentos que inibam as monoaminoxidases A ou B (por ex., fenelzina, isocarboxazida, selegilina, moclobemida) ou nas duas semanas após a administração deste tipo de medicamentos.
A não ser que existam condições para a observação regular e monitorização da pressão arterial, não se deve administrar linezolida a doentes com os estados clínicos ou com a medicação concomitante seguidamente mencionados:
-Doentes com hipertensão não controlada, feocromocitoma, síndrome carcinóide, tireotoxicose, depressão bipolar, distúrbio esquizoafetivo, estados confusionais agudos.
-Doentes sujeitos à seguinte medicação: inibidores da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos, agonistas do recetor da serotonina 5-HT1 (triptanos), agentes com ações simpaticomiméticas diretas e indiretas (incluindo broncodilatadores adrenérgicos, pseudoefedrina e fenilpropanolamina), agentes vasopressores (por ex., adrenalina/epinefrina, noradrenalina/norepinefrina), agentes dopaminérgicos (por ex., dopamina, dobutamina), petidina ou buspirona.
Deve-se suspender o aleitamento antes da administração e durante o tratamento (ver secção 4.6 do RCM).
Advertências e precauções especiais de utilização
Mielosupressão
Mielosupressão (incluindo anemia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia) foi notificada em doentes a quem foi administrada linezolida. Nos casos em que se conhece o resultado final, quando a terapêutica com linezolida foi suspensa, os parâmetros hematológicos afetados elevaram-se até aos níveis apresentados antes do tratamento. O risco de aparecimento destes efeitos parece estar relacionado com a duração do tratamento. Os doentes idosos tratados com linezolida podem estar em maior risco de sofrer discrasias sanguíneas do que os doentes mais jovens. A trombocitopenia pode ocorrer mais frequentemente em doentes com insuficiência dos rins grave, quer estejam ou não a fazer diálise. Assim, devem monitorizar-se regularmente os parâmetros hematológicos em doentes: que tenham anemia, granulocitopenia ou trombocitopenia pré-existentes; que estejam a receber medicação concomitante que possa diminuir os níveis de hemoglobina, diminuir os parâmetros hematológicos ou afetar a contagem ou a função das plaquetas; que tenham insuficiência dos rins grave; que estejam em tratamento por mais de 10-14 dias. Linezolida só deve ser administrada a estes doentes quando for possível a monitorização regular dos níveis de hemoglobina, parâmetros hematológicos, e contagem de plaquetas.
Caso ocorra mielossupressão significativa durante a terapêutica com linezolida, deve- se suspender o tratamento, a não ser que se considere absolutamente necessário a sua continuação. Neste caso deve-se implementar a monitorização intensiva dos parâmetros hematológicos e estratégias de cuidados apropriados.
Além disso, recomenda-se a monitorização semanal dos parâmetros hematológicos completos (incluindo níveis de hemoglobina, contagens de plaquetas e de leucócitos totais e diferenciados) em doentes a quem seja administrada linezolida, independentemente dos parâmetros hematológicos basais.
Em estudos de uso compassivo registou-se uma maior incidência de anemia grave em doentes tratados com linezolida por período de tempo superior ao máximo recomendado de 28 dias. Estes doentes necessitaram de transfusão sanguínea com maior frequência. Durante o período pós-comercialização registaram-se igualmente casos de anemia que necessitaram de transfusão, dos quais a maioria ocorreu em doentes tratados com linezolida por mais de 28 dias.
Foram notificados casos de anemia sideroblástica pós-comercialização. Nos casos em que a data de início era conhecida, a maioria dos doentes recebeu tratamento com linezolida por mais de 28 dias. A maioria dos doentes recuperou total ou parcialmente após a interrupção da linezolida, com ou sem tratamento para a anemia.
Desequilíbrio da mortalidade num ensaio clínico com doentes com infeções sanguíneas por agentes Gram positivo relacionadas com o cateter
Foi observado um excesso de mortalidade em doentes tratados com linezolida, relativamente a vancomicina/dicloxacilina/oxacilina, num estudo de desenho aberto conduzido em doentes graves com infeções intravasculares relacionadas com cateter [78/363 (21,5%) vs. 58/363(16%)]. O principal factor que influenciou a taxa de mortalidade foi o status de infeção no grupo de Gram positivos na baseline. As taxas de mortalidade foram semelhantes nos doentes com infeções causadas apenas por microrganismos Gram positivos (odds ratio 0,96; intervalo de confiança 95%: 0,58- 1,59), mas foram significativamente superiores (p=0,0162) no braço de tratamento de linezolida, em doentes com qualquer outro agente patogénico ou sem agente patogénico na baseline (odds ratio 2,48; intervalo de confiança de 95%: 1,38-4,46). O maior desequilíbrio ocorreu durante o tratamento e nos 7 dias após a descontinuação do fármaco em estudo. Um número superior de doentes no braço de tratamento com linezolida adquiriu agentes patogénicos Gram negativos durante o estudo e morreu por infeções provocadas por agentes patogénicos Gram negativos e polimicrobianas. Como tal, nas infeções complicadas da pele e tecidos moles, linezolida deverá apenas ser utilizada em doentes com infeção concomitante por microrganismos Gram negativos, conhecida ou possível, se não existirem alternativas terapêuticas disponíveis. Nestas circunstâncias, deve ser iniciado o tratamento concomitante contra microrganismos Gram negativos.
Diarreia e colite associada a antibióticos
Foram notificados casos de diarreia e colite associadas a antibióticos, incluindo colite pseudomembranosa e diarreia associada a Clostridium difficile, em associação com o uso de quase todos os antibióticos, incluindo linezolida, podendo variar em gravidade desde diarreia leve a colite fatal. É, pois importante considerar este diagnóstico em doentes que desenvolvem diarreia grave durante ou após o tratamento com linezolida. Se houver suspeita ou confirmação de diarreia ou colite associada a antibióticos, o tratamento em curso com os agentes antibacterianos, incluindo linezolida, deve ser suspenso e devem ser iniciadas medidas terapêuticas adequadas imediatamente. Nesta situação estão contraindicados os fármacos inibidores do peristaltismo.
Acidose lática
Foram notificados casos de acidose lática com a utilização de linezolida. Os doentes que desenvolvam sinais e sintomas de acidose metabólica, incluindo náuseas ou vómitos recorrentes, dor abdominal, baixo nível de bicarbonato ou hiperventilação durante o tratamento com linezolida deverão receber cuidados médicos imediatos.
Se ocorrer acidose lática, os benefícios de continuar a utilização da linezolida devem ser avaliados comparativamente aos potenciais riscos.
Disfunção mitocondrial
A linezolida inibe a síntese da proteína mitocondrial. Como resultado desta inibição podem ocorrer acontecimentos adversos, tais como acidose lática, anemia e neuropatia (ótica e periférica). Estes acontecimentos são mais frequentes quando o medicamento é utilizado por mais de 28 dias.
Síndrome da serotonina
Foram notificados casos de relatos espontâneos de síndrome da serotonina associada à coadministração de linezolida com agentes serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e opioides (ver secção 4.5 do RCM). Está, portanto, contraindicada a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos (ver secção 4.3 do RCM), exceto quando é essencial a coadministração de linezolida e agentes serotoninérgicos. Nestes casos, os doentes devem ser cuidadosamente observados para sinais e sintomas da síndrome de serotonina, tais como disfunção cognitiva, hiperpirexia, hiperreflexia e incoordenação. Se ocorrerem sinais ou sintomas, os médicos devem considerar a interrupção de um ou ambos os agentes; se o agente serotoninérgico coadministrado for retirado, podem ocorrer sintomas de descontinuação.
Hiponatremia e SIADH
Hiponatremia e/ou Síndrome da Secreção Inadequada da Hormona Anti-Diurética (SIADH) foram observadas em alguns doentes tratados com linezolida. Recomenda- se que os níveis séricos de sódio sejam monitorizados regularmente em doentes em risco de hiponatremia, tais como doentes idosos ou doentes a tomar medicamentos que possam baixar os níveis sanguíneos de sódio (por exemplo, diuréticos tiazídicos, tais como hidroclorotiazida).
Neuropatia periférica e ótica
Registaram-se casos de neuropatia, assim como neuropatia ótica e neurite ótica, que por vezes evoluíram para perda de visão, em doentes tratados com linezolida. Estes casos ocorreram principalmente em doentes tratados por períodos de tempo superiores ao máximo recomendado de 28 dias.
Todos os doentes devem ser aconselhados a comunicar sintomas de incapacidade visual, tais como alterações da acuidade visual, alterações da visão cromática, visão turva ou alterações dos campos visuais. Nestes casos, recomenda-se uma avaliação imediata com referenciação para um oftalmologista, se apropriado. No caso de existirem doentes em tratamento com Linezolida Zentiva por um período superior aos 28 dias recomendados, deve-se monitorizar regularmente a sua função visual. No caso de ocorrência de neuropatia periférica ou ótica, deve-se ponderar a continuação do tratamento destes doentes com Linezolida Zentiva face aos potenciais riscos.
Pode existir um risco aumentado de neuropatias quando linezolida é administrada a doentes que estejam atualmente ou que recentemente tenham estado em tratamento com antimicobacterianos para o tratamento da tuberculose.
Convulsões
Foram notificadas convulsões em doentes tratados com linezolida. Na maioria destes casos, foi relatado historial de convulsões ou fatores de risco para convulsões. Os doentes devem ser aconselhados a informar o seu médico se tiverem história de convulsões.
Inibidores da monoamina oxidase
Linezolida é um inibidor reversível não seletivo da monoamina oxidase (IMAO); no entanto, nas doses utilizadas para a terapêutica antibacteriana, não exerce efeitos antidepressivos. Existem dados muito limitados dos estudos de interação medicamentosa e sobre a segurança linezolida quando administrada a doentes com patologias subjacentes e/ou medicação concomitante que os possam pôr em risco pela inibição da MAO. Deste modo, não se recomenda a utilização de linezolida nestas circunstâncias, a não ser que seja possível a observação e monitorização cuidadosas do doente.
Utilização com alimentos ricos em tiramina
Os doentes devem ser aconselhados a não consumir grandes quantidades de alimentos ricos em tiramina.
Superinfeção
Não foram avaliados, nos ensaios clínicos, os efeitos da terapêutica com linezolida sobre a flora normal.
A utilização de antibióticos pode resultar, ocasionalmente, num crescimento excessivo de microrganismos não suscetíveis. Por exemplo, cerca de 3% dos doentes a receberem as doses recomendadas de linezolida registaram candidíase relacionada com o fármaco, durante os ensaios clínicos. Caso ocorra uma superinfeção durante o tratamento, devem ser tomadas as medidas apropriadas.
Populações especiais
Linezolida deve ser utilizada com especial precaução em doentes com insuficiência dos rins grave sujeitos a diálise, e apenas quando o benefício esperado seja considerado superior ao risco teórico (ver secções 4.2 e 5.2 no RCM).
Recomenda-se que a Linezolida seja utilizada em doentes com insuficiência do fígado grave apenas quando o benefício esperado é considerado superior ao risco teórico.
Compromisso da fertilidade
Linezolida diminuiu reversivelmente a fertilidade e induziu uma morfologia anómala do esperma em ratos machos adultos, para níveis de exposição aproximadamente iguais aos esperados no ser humano; desconhecem-se os efeitos possíveis de linezolida no sistema masculino reprodutor humano.
Ensaios clínicos
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia de linezolida quando administrada por períodos superiores a 28 dias.
Os ensaios clínicos controlados não incluíram doentes com lesões de pé diabético, lesões de decúbito ou lesões isquémicas, queimaduras graves ou gangrena. Assim, a experiência da utilização de linezolida no tratamento destas condições clínicas é limitada.
Excipientes Glucose
Cada ml de solução contém 45,7 mg (isto é, 13,7 g/300 ml) de glucose. Este facto deve ser tido em consideração no caso de doentes com diabetes mellitus ou outros estados clínicos associados à intolerância à glucose.
Sódio
Este medicamento contém 0,38 mg de sódio por 1 ml, equivalente a 0,019% da dose máxima diária de 2 g de sódio para um adulto recomendada pela Organização Mundial de Saúde (114 mg de sódio por 300 ml de solução para perfusão, equivalente a 5,7% da dose máxima diária de 2 g de sódio para um adulto recomendada pela Organização Mundial de Saúde).
Interações
Inibidores da monoamina oxidase
A linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Existem dados muito limitados dos estudos de interação com outros fármacos e sobre a segurança de linezolida quando administrada a doentes com medicação concomitante que os possa pôr em risco por inibição da MAO. Assim, não se recomenda a utilização de linezolida nestas circunstâncias, a não ser que seja possível a observação controlada e monitorização do doente.
Potenciais interações que conduzem ao aumento da pressão arterial
Em voluntários saudáveis normotensos, linezolida potenciou o aumento da pressão arterial provocado pela pseudoefedrina e cloridrato de fenilpropanolamina. A coadministração de linezolida tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina originou aumentos médios da pressão arterial sistólica na ordem dos 30-40 mm Hg, em comparação com aumentos de 11-15 mm Hg com linezolida administrada isoladamente, 14-18 mm Hg tanto com a pseudoefedrina como com a fenilpropanolamina administradas isoladamente, e 8-11 mm Hg com placebo. Não se realizaram estudos semelhantes em indivíduos hipertensos. Recomenda-se que sejam determinadas cuidadosamente as doses dos fármacos com ação vasopressora, incluindo agentes dopaminérgicos, de modo a atingir a resposta desejada quando co- administrados com linezolida.
Potenciais interações serotoninérgicas
Estudou-se a potencial interação farmacológica com dextrometorfano em voluntários saudáveis. Administrou-se dextrometorfano (duas doses de 20 mg com 4 horas de intervalo) em indivíduos a tomarem ou não linezolida. Não se observaram efeitos de síndrome serotoninérgico (confusão, delírio, agitação, tremores, enrubescimento, diaforese e hiperpirexia) em indivíduos saudáveis após administração de linezolida e dextrometorfano.
Experiência pós-comercialização: registou-se um caso de um doente, sob administração simultânea de linezolida e dextrometorfano, que surgiu com efeitos semelhantes a síndrome serotoninérgico; esta situação resolveu-se com a suspensão de ambos os medicamentos.
Registaram-se casos de síndrome serotoninérgico durante a utilização clínica do linezolida com agentes serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e opioides. Portanto,
enquanto a co-administração está contraindicada (ver secção 4.3 do RCM), a gestão dos doentes para os quais é essencial o tratamento com linezolida e agentes serotoninérgicos, é descrito em advertências e precauções especiais de utilização.
Utilização com alimentos ricos em tiramina
Não se observou resposta significativa da pressão após administração de linezolida e menos de 100 mg de tiramina. Este facto sugere que é apenas necessário evitar a ingestão de quantidades excessivas de alimentos e bebidas com um elevado teor em tiramina (por ex., queijo curado, extratos de leveduras, bebidas alcoólicas não destiladas e produtos de soja fermentada, tal como molho de soja).
Fármacos metabolizados pelo citocromo P450
Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo F (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.
Rifampicina
Foi estudado o efeito da rifampicina na farmacocinética de linezolida em dezasseis voluntários adultos do sexo masculino, saudáveis, quando administrada linezolida 600mg duas vezes ao dia durante 2,5 dias, com ou sem rifampicina 600 mg uma vez ao dia durante 8 dias. A rifampicina reduziu a Cmáx e a AUC numa média de 21% [90% IC, 15,27] e numa média de 32% [90% IC, 27, 37], respetivamente. É desconhecido o mecanismo desta interação e o seu significado clínico.
Varfarina
Após adição da varfarina à terapêutica com linezolida em estado estacionário, houve uma redução de 10% da média máxima da “International Normalized Ratio” (INR) na co-administração, com uma redução da AUC INR de 5%. Não existem dados suficientes de doentes que receberam varfarina e linezolida, de modo a avaliar o significado clínico, caso exista, destes resultados.
Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Os dados sobre a utilização de linezolida em mulheres grávidas são limitados. Os estudos em animais demonstraram toxicidade no sistema reprodutor. Existe um risco potencial para os seres humanos.
A linezolida não deve ser utilizada durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário, isto é, quando o potencial benefício seja considerado superior ao risco teórico.
Amamentação
Os dados obtidos em animais sugerem que linezolida e os seus metabolitos podem passar para o leite materno; consequentemente, deve suspender-se o aleitamento antes da administração e durante o tratamento.
Fertilidade
Linezolida provocou a redução da fertilidade em estudos efetuados em animais.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os doentes devem ser advertidos quanto ao risco potencial de ocorrerem tonturas ou sintomas de alteração visual durante a administração de Linezolida Zentiva e devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas se ocorrer algum destes sintomas.
Efeitos indesejáveis
A tabela abaixo fornece uma listagem das reações adversas com a frequência baseada em todos os dados de causalidade provenientes de ensaios clínicos, envolvendo mais de 6000 doentes adultos que receberam as doses recomendadas de linezolida até 28 dias. Os efeitos mais frequentemente notificados foram diarreia (8,9%), náuseas (6,9%), vómitos (4,3%) e cefaleias (4,2%).
Os acontecimentos adversos mais frequentes relacionados com o fármaco, que provocaram a suspensão da terapêutica, foram cefaleias, diarreia, náuseas e vómitos. Cerca de 3% dos doentes suspenderam o tratamento por apresentarem acontecimentos adversos relacionados com o fármaco.
Reações adversas adicionais, notificadas na experiência pós-comercialização, estão incluídas na tabela com uma frequência “Desconhecida”, já que a atual frequência não pode ser calculada a partir de dados disponíveis.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram observados e notificados durante o tratamento com linezolida, com as seguintes frequências: Muito frequentes (≥1/10); frequentes (≥ 1/100 a < 1/10); pouco frequentes (≥ 1/1.000 a < 1/100); raros (≥ 1/10.000) a < 1/1.000); muito raros (<1/10.000); Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Classe
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deFrequentes
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Pouco frequentes
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Raros
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Muito raros
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Desconhecido
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sistemas
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de(≥1/100
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a
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(≥1/1000
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a(≥1/10 000 a(
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<1/10(frequência
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não
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órgãos
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<1/10)
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<1/100)
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<1/1000)
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000)
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pode
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ser
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calculada a
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partir
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dos
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dados
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disponíveis)
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Infeções
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candidíase,
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colite associada a
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infestações
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candidíase
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antibióticos,
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oral,
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incluindo
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colite
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candidíase
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pseudomembrano
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vaginal,
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sa*, vaginite
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infeções.
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fúngicas
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Doenças
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dotrombocitopeni
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pancitopenia*,
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anemia
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mielossupressão
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sangue e
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doa*, anemia*†
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leucopenia*,
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sideroblástica
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*
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sistema linfático
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neutropenia,
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*
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eosinofilia
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Doenças
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do
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anafilaxia
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sistema
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imunitário
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Doenças
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do
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hiponatremia
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acidose
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metabolismo
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e
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lática*
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da nutrição
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Perturbações
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doinsónia
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foro psiquiátrico
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Doenças
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docefaleias,
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convulsões*,
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síndrome
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sistema nervoso alterações
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do
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neuropatia
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serotoninérgico**
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paladar (gosto
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periférica,
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metálico),
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hipoestesia,
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tonturas
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parestesia
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Afeções oculares
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neuropatia ótica*,alteração no
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neuropatia
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ótica*
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visão turva*
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campo
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, perda de visão*,
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visual*
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alteração
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na
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acuidade visual*,
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alteração
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na cor
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da visão*
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Afeções
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do
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acufenos
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ouvido e
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do
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labirinto
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Cardiopatias
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arritmia
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(taquicardia)
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Vasculopatias
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hipertensão
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acidente
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isquémico
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transitório,
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flebite,
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tromboflebite
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Doenças
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diarreia,
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pancreatite,
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alteração
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da
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gastrointestinais
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náuseas,
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gastrite,
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coloração
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vómitos,
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dor
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distensão
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superficial
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do
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abdominal
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abdominal,
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dente
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generalizada
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xerostomia,
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ou
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localizada,
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glossite,
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fezes
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obstipação,
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soltas,
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dispepsia
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estomatite,
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distúrbio
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ou
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alteração
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da
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coloração
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da
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língua
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Afeções
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testes
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de
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aumento
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da
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hepatobiliares
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função
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bilirrubina total
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hepática
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alterados;
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Aumento
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da
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AST,
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ALT
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ou
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fosfatase
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alcalina
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Afeções
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dosprurido,
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angioedema,
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necrólise
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alopecia
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tecidos cutâneoserupção
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urticária,
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epidérmica
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e subcutâneos
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cutânea
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dermatite
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tóxica#,
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bolhosa,
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síndrome
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de
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dermatite,
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Stevens-
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diaforese
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Johnson#,
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vasculite
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de
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hipersensibili
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dade
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Doenças
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renaisaumento da
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insuficiência
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e urinárias
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BUN
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renal,
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creatinina
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aumentada,
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poliuria
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Doenças
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dos
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distúrbio
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órgãos
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genitais
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vulvovaginal
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e da mama
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Perturbações
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febre,
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dor
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arrepios,
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fadiga,
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gerais
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elocalizada
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pirexia,
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dor
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no
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alterações
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no
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local
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de
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injeção,
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local
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de
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aumento da sede
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administração
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Exames
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Químicos
|
Químicos
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complementaresAumento
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daAumento do sódio
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de diagnóstico
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LDH, creatininaou
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cálcio.
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cinase, lipase,Diminuição
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da
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amilase
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ouglicemia
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não
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em
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glicemia
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nãojejum.
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em
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jejum.Aumento ou
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Diminuição dasdiminuição
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dos
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proteínas
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cloretos.
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totais,
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albumina,
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sódio ou cálcio.
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Aumento
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ou
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diminuição
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do
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potássio
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ou
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bicarbonato.
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Hematologia
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Aumento
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dos
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neutrófilos
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ou
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eosinófilos.
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Diminuição da
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hemoglobina, Hematologia
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hematócrito ouAumento
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da
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contagem
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dascontagem
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dos
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células
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dareticulócitos.
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linhagem
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Diminuição
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dos
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vermelha.
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neutrófilos.
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Aumento
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ou
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diminuição das
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plaquetas
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ou
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da
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contagem
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das
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células
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da
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linhagem
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branca.
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*Ver secção 4.4
**Ver secções 4.3 e 4.5
#Frequência de efeitos indesejáveis estimada com base na "Regra de 3" †Ver abaixo
Os efeitos indesejáveis de linezolida que se seguem foram considerados graves em casos raros: dor abdominal localizada, acidentes isquémicos transitórios e hipertensão.
† Nos ensaios clínicos controlados em que a linezolida foi administrada até 28 dias, 2,0% dos doentes apresentaram anemia. Num programa de uso compassivo em doentes com infeções potencialmente fatais e co-morbilidades existentes, a
percentagem de doentes que desenvolveu anemia sob tratamento com linezolida durante ≤ 28 dias foi de 2,5% (33/1326), em comparação com 12,3% (53/430) quando tratado durante> 28 dias. A proporção de casos que registaram anemia grave relacionada com o fármaco e que necessitaram de transfusão sanguínea foi de 9% (3/33) em doentes tratados durante ≤ 28 dias e 15% (8/53) em doentes tratados durante> 28 dias.
População pediátrica
Os dados de segurança de estudos clínicos baseados em mais de 500 doentes pediátricos (desde o nascimento até aos 17 anos) não indicam que o perfil de segurança de linezolida para os doentes pediátricos difira para os doentes adultos.
Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.F. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram (preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
Sobredosagem
Não se conhece antídoto específico.
Não foram observados casos de sobredosagem. No entanto, as informações que se seguem podem ser úteis:
Aconselham-se cuidados de suporte, com a manutenção da filtração glomerular. Cerca de 30% de uma dose de linezolida pode ser removida durante 3 horas de hemodiálise, mas não existem dados disponíveis sobre a remoção de linezolida por diálise peritoneal ou hemoperfusão.
Instruções de utilização e manipulação
Para utilização única. Retirar o invólucro protetor apenas antes da utilização, verificar se há pequenas fugas apertando o saco com firmeza. Se houver fugas, não utilizar, uma vez que a esterilidade pode estar comprometida. A solução deve ser inspecionada visualmente antes da administração e apenas se devem utilizar soluções límpidas, sem partículas. Não utilizar estes sacos em sistemas de perfusão em série. Rejeitar a solução não utilizada. Não voltar a utilizar sacos parcialmente usados.
Linezolida Zentiva solução para perfusão é compatível com as seguintes soluções: solução para perfusão intravenosa de glucose a 5%, solução para perfusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9%, solução injetável de lactato de Ringer (solução injetável de Hartmann).
Incompatibilidades
Não devem ser introduzidos aditivos a esta solução. Se linezolida for administrada concomitantemente com outros fármacos, cada um deve ser administrado separadamente, de acordo com as respetivas instruções de utilização. Do mesmo modo, caso se utilize o mesmo sistema de perfusão intravenoso para a administração sequencial de vários fármacos, deve “lavar-se” o sistema de perfusão antes e após a administração de linezolida, com uma solução para perfusão compatível.
Sabe-se que a solução para perfusão Linezolida Zentiva é fisicamente incompatível com os seguintes compostos: anfotericina B, cloridrato de clorpromazina, diazepam, isotionato de pentamidina, lactobionato de eritromicina, fenitoína sódica e trimetoprim/sulfametoxazol. É ainda quimicamente incompatível com a ceftriaxona sódica.
Prazo de validade
Antes da abertura: 3 anos.
Após abertura: do ponto de vista microbiológico, a não ser que o método de abertura previna o risco de contaminação microbiológica, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, o período e condições de armazenamento são da responsabilidade do utilizador.
Precauções especiais de conservação
Este medicamento não requer condições especiais de armazenamento; manter o saco de polietileno dentro da embalagem externa para proteger da luz.