Advagraf 0,5 mg cápsulas de libertação prolongada

Ilustração do Advagraf 0,5 mg cápsulas de libertação prolongada
Substância(s) Tacrolimus
Admissão União Europeia (Portugal)
Produtor Astellas Pharma Europe BV
Narcótica Não
Data de aprovação 23.04.2007
Código ATC L04AD02
Status de Dispensação Dispensa por uma farmácia (pública)
Status de prescrição Medicamentos para doseamento único com prescrição médica
Grupo farmacológico Imunossupressores

Titular da autorização

Astellas Pharma Europe BV

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Protopic 0,03% pomada Tacrolimus Leo Pharma A/S
Advagraf 5 mg cápsulas de libertação prolongada Tacrolimus Astellas Pharma Europe B.V.
Modigraf 0,2 mg, granulado para suspensão oral Tacrolimus Astellas Pharma Europe B.V.
Tacni Tacrolimus Teva Pharma - Produtos Farmacêuticos, Lda
Advagraf 1 mg cápsulas de libertação prolongada Tacrolimus Astellas Pharma Europe B.V.

Folheto

O que é e como se utiliza?

O Advagraf contém a substância ativa tacrolímus. É um imunossupressor. Após ser submetido a um transplante (fígado, rim), o seu sistema imunológico irá tentar rejeitar o novo órgão. O Advagraf é usado para controlar a resposta imunitária do seu corpo, habilitando-o a aceitar o órgão transplantado.

Também lhe pode ser administrado Advagraf quando estiver a ocorrer uma rejeição do fígado, rim, coração ou outro órgão transplantado, ou quando em tratamentos anteriores não foi capaz de controlar a sua resposta imunitária após o transplante.

O Advagraf é usado em adultos.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome Advagraf

  • se tem alergia (hipersensibilidade) ao tacrolímus ou a qualquer outro componente de Advagraf (indicados na secção 6).
  • se tem alergia ao sirolímus ou a qualquer antibiótico macrólido (por exemplo, eritromicina, claritromicina, josamicina).

Advertências e precauções

O Prograf e Advagraf contêm ambos a mesma substância ativa, o tacrolímus. No entanto, Advagraf é tomado uma vez por dia, enquanto que o Prograf é tomado duas vezes por dia. Isto deve-se ao facto das cápsulas do Advagraf permitirem a libertação prolongada de tacrolímus (libertação mais lenta ao longo de um maior período de tempo). O Advagraf e Prograf não podem ser trocados entre si.

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Advagraf:

  • se está a tomar algum medicamento mencionado abaixo em “Outros medicamentos e Advagraf”.
  • se tem ou teve problemas de fígado.
  • se tem diarreia durante mais de um dia.
  • se sentir uma forte dor abdominal acompanhada ou não por outros sintomas, como por exemplo arrepios, febre, náuseas ou vómitos.
  • se tem uma alteração da atividade elétrica do coração chamada "prolongamento do intervalo QT".
  • se tem ou teve danos nos pequenos vasos sanguíneos, conhecido como microangiopatia trombótica/púrpura trombocitopénica trombótica/síndrome urémica hemolítica. Fale com o seu médico se desenvolver febre, nódoas negras debaixo da pele (os quais podem aparecer como minúsculos pontos vermelhos), cansaço extremo, confusão, amarelecimento da pele ou olhos, baixa produção de urina, perda de visão e convulsões (ver secção 4). Quando tacrolímus é tomado em conjunto com sirolímus ou everolímus, o risco de desenvolver estes sintomas pode aumentar.

Evite tomar medicamentos à base de plantas, p. ex., hipericão (Hypericum perforatum) ou quaisquer outros produtos à base de plantas, uma vez que podem afetar a eficácia e a dose de Advagraf que necessita de tomar. Em caso de dúvida, consulte o seu médico antes de tomar qualquer produto ou medicamento à base de plantas.

O seu médico pode necessitar de ajustar a sua dose de Advagraf.

Deve manter-se em contacto regular com o seu médico. De vez em quando, o seu médico pode precisar de efetuar testes ao sangue, à urina, ao coração e aos olhos para ajustar a dose correta de Advagraf.

Deve limitar a sua exposição ao sol e à luz UV (ultravioleta) enquanto está a tomar Advagraf. Isto porque os imunossupressores podem aumentar o risco de cancro da pele. Use vestuário protetor adequado e use um protetor solar com um alto fator de proteção solar.

Precauções de manuseamento:

O contacto direto com qualquer parte do seu corpo, como a sua a pele ou olhos, ou a inalação de soluções injetáveis, pó ou granulado dos medicamentos com tacrolímus, devem ser evitados durante a preparação. Se este contacto ocorrer, lave a pele e os olhos.

Crianças e adolescentes

O uso de Advagraf não é recomendado a crianças e adolescentes com menos de 18 anos.

Outros medicamentos e Advagraf

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e produtos à base de plantas.

Não é recomendado que o Advagraf seja tomado com ciclosporina (outro medicamento utilizado para a prevenção da rejeição de órgãos transplantados).

Se tiver necessidade de consultar um médico que não seja o seu especialista em transplantação, informe esse médico de que está a tomar tacrolímus. O seu médico poderá precisar de entrar em contacto com o seu especialista em transplantação se tiver necessidade de utilizar outro medicamento que possa aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos de tacrolímus.

A quantidade de Advagraf no sangue pode ser alterada pela toma de outros medicamentos, e a quantidade de outros medicamentos no sangue pode ser alterada por tomar Advagraf, o que pode requerer a suspensão, um aumento ou uma diminuição da dose de Advagraf.

Foram observados aumentos dos níveis sanguíneos de tacrolímus em alguns doentes que também tomam outros medicamentos. Isto pode levar a efeitos indesejáveis graves, tais como problemas nos rins, sistema nervoso e alterações do ritmo cardíaco (ver secção 4).

Pode ocorrer um efeito sobre os níveis sanguíneos de Advagraf pouco tempo depois de começar a utilizar outro medicamento, pelo que uma monitorização frequente e contínua do nível sanguíneo de Advagraf pode ser necessária nos primeiros dias depois de iniciar outro medicamento e regularmente enquanto continuar o tratamento com outro medicamento. Alguns outros medicamentos podem causar uma diminuição dos níveis sanguíneos de tacrolímus, podendo aumentar o risco de rejeição do órgão transplantado. Em especial, deve informar o seu médico se está a tomar ou tomou recentemente medicamentos como:

  • medicamentos antifúngicos e antibióticos, especialmente os chamados antibióticos macrólidos, usados no tratamento de infeções, por exemplo, cetoconazol, fluconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol, clotrimazol, isavuconazol, miconazol, caspofungina, telitromicina, eritromicina, claritromicina, josamicina, azitromicina, rifampicina, rifabutina, isoniazida e flucloxacilina
  • letermovir, usado para prevenir a doença causada pelo CMV (citomegalovírus humano)
  • inibidores da protease do VIH (por exemplo, o ritonavir, nelfinavir, saquinavir), o medicamento indutor cobicistate e medicamentos associados, ou inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa do VIH (efavirenz, etravirina, nevirapina) usados no tratamento da infeção do VIH
  • inibidores de protease do VHC (por exemplo, telaprevir, boceprevir, a combinação ombitasvir/paritaprevir/ritonavir com ou sem dasabusvir, elbasvir/grazoprevir e glecaprevir/pibrentasvir), usado no tratamento de infeções da hepatite C
  • nilotinib e imatinib, idealisib, ceritinib, crizotinib, apalutamida, enzalutamida ou mitotano (usados para tratar alguns tipos de cancro)
  • ácido micofenólico, usado na supressão do sistema imunitário para prevenir a rejeição de transplantes
  • medicamentos para a úlcera de estômago ou refluxo ácido (por exemplo, omeprazol, lansoprazol ou cimetidina)
  • antieméticos, usados para tratar náuseas e vómitos (por exemplo, metoclopramida)
  • cisaprida ou o antiácido hidróxido de alumínio e magnésio, usado no tratamento da azia
  • pílula contracetiva ou outros tratamentos hormonais com etinilestradiol, tratamentos hormonais com danazol
  • medicamentos usados no tratamento da pressão arterial elevada ou problemas cardíacos (por exemplo, nifedipina, nicardipina, diltiazem e verapamil)
  • medicamentos antiarrítmicos (a amiodarona) usados para o tratamento de arritmias (batimento irregular do coração)
  • medicamentos chamados “estatinas” usados para o tratamento de colesterol e triglicéridos elevados
  • carbamazepina, fenitoína ou fenobarbital, usados no tratamento de epilepsia
  • metamizol, usado para tratar a dor e febre
  • os corticosteroides prednisolona e metilprednisolona, pertencentes à classe dos corticosteroides usados para tratar inflamações ou para suprimir o sistema imunitário (por exemplo, na rejeição do transplante)
  • nefazodona, usado no tratamento da depressão
  • Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) ou extratos de
    Schisandra sphenanthera
  • canabidiol (utilizado, por exemplo, no tratamento de convulsões).

Informe o seu médico se estiver a receber tratamento para a hepatite C. O tratamento farmacológico para a hepatite C pode alterar o funcionamento do fígado e afetar os níveis sanguíneos de tacrolímus. Os níveis sanguíneos de tacrolímus podem diminuir ou aumentar dependendo dos medicamentos prescritos para a hepatite C. O seu médico necessita de monitorizar cuidadosamente os níveis sanguíneos de tacrolímus e efetuar os ajustes necessários da dose de Advagraf depois de começar o tratamento para a hepatite C.

Informe o seu médico se está a tomar ou se necessita de tomar ibuprofeno (usado para tratar a febre, inflamação e dor), antibióticos (cotrimoxazol, vancomicina ou antibióticos aminoglicosidos, tais como a gentamicina), anfotericina B (usada para tratar infeções fúngicas) ou antivirais (usados para tratar

infeções virais por exemplo, aciclovir, ganciclovir, cidofovir, foscamet). Estes podem piorar os problemas no rim ou no sistema nervoso quando tomados conjuntamente com Advagraf.

Fale com o seu médico se estiver a tomar sirolímus ou everolímus. Quando tacrolímus é tomado em conjunto com sirolímus ou everolímus, o risco de desenvolvimento de microangiopatia trombótica, púrpura trombocitopénica trombótica, e síndrome urémica hemolítica pode aumentar (ver secção 4.4).

O seu médico também necessita de saber se, enquanto está a tomar Advagraf, está também a tomar suplementos de potássio ou certos diuréticos usados para a insuficiência cardíaca, hipertensão ou doença renal (por exemplo, amilorida, triamtereno ou espironolactona), ou os antibióticos trimetoprim ou cotrimoxazol que podem aumentar os níveis de potássio no sangue, certos medicamentos anti- inflamatórios não esteroides (conhecidos por AINES, por exemplo, ibuprofeno) usados para a febre, inflamação e dor, anticoagulantes (para diluir o sangue), ou medicamentos orais para a diabetes, enquanto toma Advagraf.

Se necessita de tomar qualquer vacina, por favor informe antecipadamente o seu médico.

Advagraf com alimentos e bebidas

Evitar comer toranja (e também o seu sumo) durante o tratamento com Advagraf pois esta pode afetar os seus níveis no sangue.

Gravidez e amamentação

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

O Advagraf passa para o leite materno. Deste modo, não deve amamentar enquanto estiver a tomar Advagraf.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não conduza e não utilize quaisquer ferramentas ou máquinas se sentir tonturas ou sono, ou se tiver problemas de visão após tomar Advagraf. Estes efeitos são mais frequentes se também beber álcool.

Advagraf contém lactose, sódio e lecitina (soja)

O Advagraf contém lactose (açúcar do leite). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por cápusla, isto é, essencialmente

“isento de sódio”.

A tinta de impressão usada nas cápsulas de Advagraf contém lecitina de soja. Se é alérgico ao amendoim ou à soja, informe o seu médico para determinar se deverá ou não usar este medicamento.

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Como é utilizado?

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Este medicamento deve apenas ser-lhe prescrito por um médico com experiência no tratamento de doentes transplantados.

Certifique-se que recebe o mesmo medicamento de tacrolímus sempre que recebe a sua prescrição, a não ser que o seu especialista em transplantação tenha concordado em mudar para um medicamento diferente contendo tacrolímus. Este medicamento deve ser tomado uma vez por dia. Se a aparência deste medicamento não é a habitual, ou se a instrução relativamente à posologia mudou, fale com o seu médico ou farmacêutico com a maior brevidade possível para ter a certeza que está a tomar o medicamento correto.

A dose inicial para prevenir a rejeição do seu órgão transplantado será determinada pelo seu médico, calculada de acordo com o seu peso corporal. Por norma, as doses diárias iniciais logo após a transplantação estão dentro do intervalo

0,10 – 0,30 mg por kg de peso corporal por dia

dependendo do órgão transplantado. No tratamento da rejeição, podem ser usadas as mesmas doses.

A sua dose depende da sua condição geral e de outros medicamentos imunossupressores que esteja a tomar.

Após o início do seu tratamento com Advagraf o seu médico irá requerer análises sanguíneas frequentes de forma a estabelecer e ajustar a dose correta sempre que for necessário. O seu médico irá normalmente reduzir a dose de Advagraf quando a sua condição estabilizar. O seu médico irá dizer-lhe exatamente quantas cápsulas tem de tomar.

Irá necessitar de tomar Advagraf todos os dias enquanto precisar de imunossupressão para prevenir a rejeição do seu órgão transplantado. Deve manter contacto regular com o seu médico.

O Advagraf é tomado oralmente uma vez por dia de manhã. Tome Advagraf com o estômago vazio ou 2 a 3 horas depois de uma refeição. Espere pelo menos uma hora até à próxima refeição. Tome as cápsulas imediamente após retirá-las do blister. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com um copo de água. Não engolir o exsicante que se encontra dentro da bolsa de alumínio.

Se tomar mais Advagraf do que deveria

Se tomar acidentalmente mais Advagraf do que deveria, contacte imediatamente o seu médico ou o serviço de urgência do hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Advagraf

Se se esqueceu de tomar as cápsulas de Advagraf de manhã, tome-as assim que possível no mesmo dia. Não tome uma dose a dobrar na manhã seguinte.

Se parar de tomar Advagraf

Parar o tratamento com Advagraf poderá aumentar o risco de rejeição do seu órgão transplantado. Não pare o tratamento a não ser que o seu médico lhe tenha dito para o fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

O Advagraf reduz os mecanismos de defesa do seu próprio organismo (sistema imunitário), que não estará nas condições normais para combater infeções. Assim, enquanto está a tomar Advagraf poderá estar mais propenso a ter infeções. Algumas infeções podem ser graves ou fatais incluindo infeções causadas por bactérias, vírus, fungos, parasitas, ou outras infeções.

Informe imediatamente o seu médico se tiver sinais ou sintomas de infeção incluindo:

  • Febre, tosse, dor de garganta, sensação de fraqueza ou sensação de mal-estar
  • Perda de memória, dificuldade em pensar, dificuldade em andar ou perda de visão – estas podem ser devidas a uma infeção cerebral grave muito rara, a qual pode ser fatal (Leucoencefalopatia multifocal progressiva ou LMP)

Podem ocorrer efeitos graves incluindo reações alérgicas e anafiláticas. Foram notificados tumores benignos e malignos após o tratamento com Advagraf.

Informe imediatamente o seu médico se tiver ou suspeitar que pode ter qualquer um dos seguintes efeitos indesejáveis graves:

Efeitos indesejáveis graves frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):

  • Perfuração gastrointestinal: forte dor abdominal acompanhada ou não de outros sintomas, tais como arrepios, febre, náuseas ou vómitos.
  • Funcionamento insuficiente do órgão transplantado.
  • Visão turva.

Efeitos indesejáveis graves pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):

Microangiopatia trombótica (danos nos pequenos vasos sanguíneos) incluindo síndrome hemolítica urémica, uma condição com os seguintes sintomas: produção de urina baixa ou ausente (insuficiência renal aguda), cansaço extremo, amarelecimento da pele ou olhos (icterícia) e nódoas negras ou hemorragias anormais e sinais de infeção.

Efeitos indesejáveis graves raros (podem afetar até 1 em 1 000 pessoas):

  • Púrpura Trombocitopénica Trombótica: uma condição envolvendo danos nos pequenos vasos sanguíneos e caracterizada por febre e nódoas negras debaixo da pele que podem parecer como minúsculos pontos vermelhos, com ou sem fadiga extrema inexplicável, confusão, amarelecimento da pele ou olhos (icterícia), com sintomas de insuficiência renal aguda (baixa produção de urina ou ausente), perda de visão e convulsões.
  • Necrólise epidérmica tóxica: erosão e formação de bolhas na pele ou membranas mucosas, pele inchada vermelha que pode destacar em grandes partes do corpo.
  • Cegueira.

Efeitos indesejáveis graves muito raros (podem afetar até 1 em 10 000 pessoas):

  • Síndrome de Stevens-Johnson: dor de pele inexplicável generalizada, inchaço facial, doença grave com formação de bolhas na pele, boca, olhos e genitais, urticária, inchaço na língua, erupção na pele vermelha ou roxa disseminada, descamação da pele.
  • Torsades de pointes: alteração da frequência cardíaca, que pode ou não ser acompanhada de sintomas, como dor no peito (angina), desmaio, vertigem ou náusea, palpitações (sentir o batimento cardíaco) e dificuldade em respirar.

Efeitos indesejáveis graves – frequência desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):

  • Infeções oportunistas (bacterianas, fúngicas, virais e protozoárias): diarreia prolongada, febre e dor de garganta.
  • Foram notificados tumores benignos e malignos após o tratamento, como resultado de imunossupressão.
  • Foram notificados casos de aplasia eritrocitária pura (uma redução muito acentuada do número de glóbulos vermelhos), anemia hemolítica (redução do número de glóbulos vermelhos por destruição anormal dos mesmos, acompanhada de fadiga) e neutropenia febril (uma diminuição no tipo de glóbulos brancos que combatem infeções, acompanhada de febre). Não existem informações exatas sobre a frequência destes efeitos indesejáveis. Pode não ter sintomas ou, dependendo da gravidade da condição, pode sentir: fadiga, apatia, palidez anormal da pele (palidez), falta de ar, tonturas, dor de cabeça, dor no peito e sensação de frio nas mãos e pés.
  • Casos de agranulocitose (um número muito reduzido de glóbulos brancos acompanhado de feridas na boca, febre e infeção(ões)). Pode não ter sintomas ou sentir febre abrupta, arrepios e dor de garganta.
  • Reações alérgicas e anafiláticas com os seguintes sintomas: erupção cutânea súbita com comichão (urticária), inchaço das mãos, pés, tornozelos, face, lábios, boca ou garganta (que pode causar dificuldade em engolir ou respirar) e pode sentir que vai desmaiar.
  • Síndrome de Encefalopatia Posterior Reversível (SEPR): dor de cabeça, confusão mental, alterações de humor, convulsões e problemas na visão. Podem ser sinais de uma condição chamada síndrome de encefalopatia posterior reversível, a qual foi notificada em alguns doentes tratados com tacrolímus.
  • Neuropatia ótica (anormalidades no nervo ótico): problemas na visão tais como visão turva, alteração na visão das cores, dificuldade em focar ou se o seu campo de visão se tornar mais restrito.

Os efeitos indesejáveis listados abaixo também podem ocorrer depois de tomar Advagraf e podem ser graves:

Efeitos indesejáveis muito frequentes (podem afetar mais de 1 em 10 pessoas):

  • Aumento de açúcar no sangue, diabetes mellitus, aumento de potássio no sangue
  • Dificuldade em dormir
  • Tremores, dores de cabeça
  • Aumento da tensão arterial
  • Testes da função hepática alterados
  • Diarreia, náuseas
  • Problemas renais

Efeitos indesejáveis frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas)

  • Redução do número de células do sangue (plaquetas, glóbulos vermelhos ou glóbulos brancos), aumento do número de glóbulos brancos, alterações no número de glóbulos vermelhos (observados nas análises ao sangue)
  • Redução de magnésio, fosfato, potássio, cálcio ou sódio no sangue, sobrecarga de fluidos, aumento do ácido úrico ou de lípidos no sangue, diminuição do apetite, aumento da acidez do sangue, outras alterações nos sais sanguíneos (observados nas análises ao sangue)
  • Sintomas de ansiedade, confusão e desorientação, depressão, alterações de humor, pesadelos, alucinações, perturbações mentais
  • Desmaios, perturbações da consciência, formigueiro e dormência (por vezes doloroso) nas mãos e pés, tonturas, perturbação na capacidade de escrever, doenças do sistema nervoso
  • Aumento da sensibilidade à luz, perturbações oculares
  • Zumbidos nos ouvidos
  • Diminuição do fluxo sanguíneo nos vasos cardíacos, aumento da frequência cardíaca
  • Hemorragia, bloqueio completo ou parcial dos vasos sanguíneos, diminuição da tensão arterial
  • Falta de ar, alteração dos tecidos do pulmão, acumulação de líquido à volta do pulmão, inflamação da faringe, tosse, sintomas gripais
  • Inflamações ou úlceras causando dor abdominal ou diarreia, hemorragias no estômago, inflamação ou úlcera na boca, acumulação de líquidos no abdómen, vómitos, dores abdominais, indigestão, obstipação, flatulência, inchaço, fezes moles, problemas de estômago
  • Perturbações no ducto biliar, pele amarelada devido a problemas no fígado, lesão no tecido hepático e inflamação do fígado
  • Comichão, erupção na pele, perda de cabelo, acne, aumento da transpiração
  • Dor nas articulações, nos membros, nas costas e nos pés, espasmos musculares
  • Funcionamento insuficiente dos rins, diminuição da produção de urina, dor ou dificuldade em urinar
  • Fraqueza geral, febre, acumulação de fluidos no corpo, dor e desconforto, aumento da enzima fosfatase alcalina no sangue, aumento de peso, problemas na perceção da temperatura corporal

Efeitos indesejáveis pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas):

  • Alterações na coagulação sanguínea, redução do número de todos os tipos de células sanguíneas (observados nas análises ao sangue)
  • Desidratação
  • Redução das proteínas ou açúcar no sangue, fosfatase aumentada no sangue
  • Coma, hemorragias no cérebro, AVC (acidente vascular cerebral), paralisia, lesões no cérebro, anomalias da fala e da comunicação, problemas de memória
  • Opacificação da lente do olho
  • Audição comprometida
  • Frequência cardíaca irregular, paragem do batimento cardíaco, redução do desempenho do seu coração, doença no músculo do coração, aumento do músculo do coração, batimento cardíaco mais forte, eletrocardiograma alterado, frequência cardíaca e pulso alterados
  • Coágulo sanguíneo numa veia de um membro, choque
  • Dificuldade em respirar, doenças das vias respiratórias, asma
  • Obstrução do intestino, aumento do nível sanguíneo da enzima amilase, refluxo do conteúdo do estômago para a garganta, atraso no esvaziamento do estômago
  • Inflamação da pele, sensação de queimadura à luz solar
  • Perturbações nas articulações
  • Incapacidade de urinar, dor menstrual e hemorragia menstrual anormal
  • Falência de múltiplos órgãos, sintomas de tipo gripal, aumento da sensibilidade ao calor e ao frio, sensação de pressão no seu peito, sensação nervosa, sensação anormal, aumento da enzima lactato desidrogenase no sangue, diminuição de peso

Efeitos indesejáveis raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):

  • Pequenas hemorragias na pele devido a coágulos sanguíneos
  • Aumento da rigidez muscular
  • Surdez
  • Acumulação de fluidos à volta do coração
  • Dificuldade respiratória aguda
  • Formação de quistos no pâncreas
  • Problemas com o fluxo sanguíneo no fígado
  • Doença grave com borbulhas na pele, boca, olhos e genitais, aumento de pilosidade
  • Sede, queda, sensação de pressão no peito, diminuição da mobilidade, úlcera

Efeitos indesejáveis muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):

  • Fraqueza muscular
  • Alteração do ecocardiograma
  • Insuficiência do fígado
  • Dor ao urinar com sangue na urina
  • Aumento do tecido adiposo

Comunicação de efeitos indesejáveis

Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não indicados neste folheto, fale com o médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente através do sistema nacional de notificação mencionado no Apêndice V. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer informações sobre a segurança deste medicamento.

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Como deve ser guardado?

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Tome todas as cápsulas dentro de um ano após a abertura da bolsa de alumínio.

Conserve na embalagem de origem para proteger da humidade.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de Advagraf

  • A substância ativa é o tacrolímus.
    Cada cápsula de Advagraf 0,5 mg contém 0,5 mg de tacrolímus (como mono-hidrato). Cada cápsula de Advagraf 1 mg contém 1 mg de tacrolímus (como mono-hidrato). Cada cápsula de Advagraf 3 mg contém 3 mg de tacrolímus (como mono-hidrato). Cada cápsula de Advagraf 5 mg contém 5 mg de tacrolímus (como mono-hidrato).
  • Os outros componentes são:

Conteúdo da cápsula: Hipromelose, etilcelulose, lactose, estearato de magnésio. Revestimento da cápsula: Dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferro vermelho (E172), lauril sulfato de sódio, gelatina.

Tinta de impressão: Goma laca, lecitina (soja), simeticone, óxido de ferro vermelho (E172) e hidroxipropilcelulose.

Qual o aspeto de Advagraf e conteúdo da embalagem

O Advagraf 0,5 mg cápsulas de libertação prolongada apresenta-se como cápsulas duras de gelatina gravadas a vermelho com “0,5 mg” na parte amarela e “ 647” na parte laranja, contendo pó branco.

O Advagraf 0,5 mg é fornecido em blisters ou blisters destacáveis para dose unitária contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protetora de alumínio, incluindo um exsicante. Estão disponíveis embalagens de 30, 50 e 100 cápsulas de libertação prolongada em blisters ou embalagens de 30x1, 50x1 e 100x1 cápsulas de libertação prolongada em blisters destacáveis para dose unitária.

O Advagraf 1 mg cápsulas de libertação prolongada apresenta-se como cápsulas duras de gelatina gravadas a vermelho com “1 mg” na parte branca e “ 677” na parte laranja, contendo pó branco.

O Advagraf 1 mg é fornecido em blisters ou blisters destacáveis para dose unitária contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protetora de alumínio, incluindo um exsicante. Estão disponíveis embalagens de 30, 50, 60 e 100 cápsulas de libertação prolongada em blisters ou embalagens de 30x1, 50x1, 60x1 e 100x1 cápsulas de libertação prolongada em blisters destacáveis para dose unitária.

O Advagraf 3 mg cápsulas de libertação prolongada apresenta-se como cápsulas duras de gelatina gravadas a vermelho com “3 mg” na parte laranja e “ 637” na parte laranja, contendo pó branco.

O Advagraf 3 mg é fornecido em blisters ou blisters destacáveis para dose unitária contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protetora de alumínio, incluindo um exsicante. Estão disponíveis embalagens de 30, 50 e 100 cápsulas de libertação prolongada em blisters ou embalagens de 30x1, 50x1 e 100x1 cápsulas de libertação prolongada em blisters destacáveis para dose unitária.

O Advagraf 5 mg cápsulas de libertação prolongada apresenta-se como cápsulas duras de gelatina gravadas a vermelho com “5 mg” na parte vermelha e “ 687” na parte laranja, contendo pó branco.

O Advagraf 5 mg é fornecido em blisters ou blisters destacáveis para dose unitária contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protetora de alumínio, incluindo um exsicante. Estão disponíveis embalagens de 30, 50 e 100 cápsulas de libertação prolongada em blisters ou embalagens de 30x1, 50x1 e 100x1 cápsulas de libertação prolongada em blisters destacáveis para dose unitária.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM:

Astellas Pharma Europe B.V. Sylviusweg 62

2333 BE Leiden

Países Baixos

Fabricante:

Astellas Ireland Co. Ltd.

Killorglin, County Kerry, V93FC86

Irlanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

België/Belgique/BelgienLietuva
Astellas Pharma B.V. Branch Tél/Tel: + 32 (0)2 5580710Biocodex UAB Tel.: +370 37 408 681 Faks.: +370 37 408 682
ActeJac Dapma EOOII Te.i.: + 359 2 862 53 72Luxembourg/Luxemburg Astellas Pharma B.V.Branch Belgique/Belgien Tél/Tel: + 32 (0)2 5580710
Ceská republika Astellas Pharma s.r.o. Tel: +420 221 401 500Magyarország Astellas Pharma Kft. Tel.: + 361 577 8200
Danmark Astellas Pharma a/s Tlf: + 45 43 430355Malta Astellas Pharmaceuticals AEBE Tna: +30210 8189900
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Este folheto foi revisto pela última vez em MM/YYYY.

Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu/

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Substância(s) Tacrolimus
Admissão União Europeia (Portugal)
Produtor Astellas Pharma Europe BV
Narcótica Não
Data de aprovação 23.04.2007
Código ATC L04AD02
Status de Dispensação Dispensa por uma farmácia (pública)
Status de prescrição Medicamentos para doseamento único com prescrição médica
Grupo farmacológico Imunossupressores

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