O que é e como se utiliza?
Ropivacaína Mylan solução injectável pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos locais. Estes medicamentos destinam-se a anestesiar uma zona do corpo.
Ropivacaína Mylan é utilizado para atenuar a dor (anestesiar) certas zonas do corpo, tanto durante pequenas ou grandes cirurgias incluindo o parto por cesariana.
Ropivacaína Mylan é também utilizada para o alívio da dor, durante o parto ou após uma cirurgia.
A Ropivacaína Mylan é também utilizada para aliviar a dor em crianças de idade compreendida entre 0 e 12 anos ou após uma cirurgia.
2. ANTES DE UTILIZAR ROPIVACAÍNA MYLAN
Não utilize Ropivacaína Mylan:
Se tem ou já teve alergia (hipersensibilidade) à ropivacaína, cloridrato ou a qualquer outro componente de Ropivacaína Mylan, ou a qualquer outro anestésico local (do tipo amida) no passado.
Em associação com outros anestésicos administrados por via intravenosa.
APROVADO EM 12-11-2008 INFARMED
Se tem hipovolémia (diminuição do volume de sangue). Esta situação deverá ser avaliada por um profissional de saúde.
Tome especial cuidado com Ropivacaína Mylan:
Deve ser tido cuidado especial para evitar que a Ropivacaína Mylan seja administrada directamente nas veias para evitar o aparecimento imediato de sinais de toxicidade.
A injecção não deve ser administrada numa zona inflamada. Por favor informe o seu médico:
-Se tem um problema cardíaco (bloqueio parcial ou total da condução cardíaca). -Se tem um problema hepático em estado avançado.
-Se tem problemas renais graves
-se está sujeito a uma dieta controlada em sódio.
Ao utilizar Ropivacaína Mylan com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Deve ser tida precaução especial se estiver a ser tratado com:
-Outros anestésicos locais (por exemplo a lidocaína), ou outros medicamentos anestésicos análogos do ponto de vista estrutural do tipo amida como por exemplo medicamentos utilizados para tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), tais como o mexiletino e a amiodarona.
-Outros anestésicos gerais ou opióides.
-Medicamentos para tratar a depressão (por exemplo fluvoxamina). -Certos antibióticos (por exemplo a enoxacina).
Gravidez e aleitamento
Antes de lhe administrarem Ropivacaína Mylan, informe o seu médico se está grávida, pretende engravidar ou se está a amamentar.
A utilização de Ropivacaína Mylan é possível durante a gravidez em certas situações relevantes (por exemplo administração epidural para uso obstétrico).
Em qualquer dos casos consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Dependendo da dose, os anestésicos locais podem temporariamente impedir a locomoção e o estado de alerta, pelo que deve ser tida precaução especial se necessitar de conduzir ou utilizar quaisquer máquinas ou ferramentas.
Discuta esta situação com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro no caso de ter alguma dúvida.
Informações importantes sobre alguns componentes de Ropivacaína Mylan
Ropivacaína Mylan contém um máximo de 3,4 miligramas (mg) de sódio por cada mililitro (ml) de solução. Se estiver a fazer uma dieta restritiva em sódio deverá ter este facto em consideração.
3. COMO UTILIZAR ROPIVACAÍNA MYLAN
Ropivacaína Mylan ser-lhe-á administrado por um médico. A dose que o seu médico lhe irá administrar depende do tipo de alívio de dor que necessita e também do seu peso, idade e condição física. Deve ser sempre utilizada a menor dose capaz de produzir uma anestesia efectiva (anestesia da área requerida).
APROVADO EM 12-11-2008 INFARMED
A dose habitual para adultos varia entre 2 mg e 300 mg de ropivacaína, cloridrato. A dose normal nas crianças é de 2 mg por cada Kg de peso corporal.
A administração de Ropivacaína Mylan demora em geral entre 2 e 10 horas em casos de anestesia antes das cirurgias e pode ser prolongada durante um período de 72 horas em caso de alívio da dor na fase após a operação.
Pode ser administrada tanto por injecção como por perfusão.
Se lhe foi administrado mais Ropivacaína Mylan do que deveria Os primeiros sintomas que surgem após lhe ter sido administrada uma dose superior de Ropivacaína Mylan são de um modo geral problemas auditivos e problemas com a vista (visão), dormência na zona à volta da boca, sensação de tontura ou de cabeça vazia, zumbidos, disartria (alterações do discurso caracterizadas por fraca articulação), rigidez muscular, tremores musculares, convulsões, pressão arterial baixa, batimentos cardíacos baixos ou irregulares.
Estes sintomas podem preceder uma situação de paragem cardíaca, paragem respiratória ou de convulsões graves.
Se observar a ocorrência de algum destes sintomas, ou se pensa que lhe foi administrada uma dose exagerada de Ropivacaína Mylan, informe de imediato o seu médico.
Em caso de toxicidade aguda, devem ser adoptadas as medidas correctivas adequadas pelos profissionais de saúde.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Ropivacaína Mylan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Muito frequentes | Vasculopatias: hipotensão (pressão arterial baixa) |
(ocorrem em mais | Doenças gastrointestinais: náuseas |
do que 1 em 10 doentes) | |
Frequentes | Doenças do sistema nervoso: parastesia (formigueiro, dormência), |
(ocorrem em mais | tonturas, cefaleias |
do que 1 em 100 doentes) | Cardiopatias: bradicardia (baixa frequência cardíaca), taquicardia (frequência cardíaca elevada) Vasculopatias: hipertensão (pressão arterial elevada) Doenças gastrointestinais: vómitosb Doenças renais e urinárias: retenção urinária (falta de capacidade para urinar) Perturbações gerais e alterações no local da administração: aumento da temperatura, rigor (tremores), dor nas costas |
Pouco frequentes (ocorrem em mais do que 1 em 1.000 doentes) | Perturbações do foro psiquiátrico: ansiedade Doenças do sistema nervoso: sintomas de toxicidade do sistema nervosa central. (convulsões, convulsões grande mal, dormência à volta da boca ou dormência da língua, sensação de tontura ou de cabeça vazia, formigueiro, problemas com a audição (ouvido com sensibilidade aumentada ou zumbidos) e / ou visão, disartria (alterações do |
Raros
(ocorrem em mais do que 1 em 10.000 doentes)
APROVADO EM 12-11-2008 INFARMED
discurso, caracterizadas por fraca articulação), rigidez muscular tremor)*, hipoastesia (redução do sentido do tacto).
Vasculopatias: síncope (perda temporária da consciência e da postura)
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: dispneia (dificuldade em respirar ou dor ao respirar)
Perturbações gerais e alterações no local da administração: hipotermia (redução da temperatura corporal)
Cardiopatias: paragem cardíaca, arritmias cardíacas (batimento cardíaco irregular)
Perturbações gerais e alterações no local da administração: reacções alérgicas (reacções anafilácticas (reacções alérgicas graves), edema angioneurótico (inchaço rápido do pescoço e da face) e urticária ( rash)
a Hipotensão é menos frequente nas crianças (>1/100) b Vómitos são mais frequentes nas crianças (>1/10)
* Estes sintomas ocorrem normalmente após injecção intravascular inadvertida, sobredosagem ou absorção rápida (ver secção 4.9).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.
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