Qual a composição de Ropivacaína Neogen
-
A substância ativa é o cloridrato de ropivacaína. Ropivacaína Neogen 2mg/ml contém 2 mg de cloridrato de ropivacaína por ml de solução.
-
Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio e
água para preparações injectáveis.
Qual o aspeto de Ropivacaína Neogen e conteúdo da embalagem
Ropivacaína Neogen é uma solução injectável ou para perfusão, límpida e incolor.
Ropivacaína Neogen solução para perfusão 2 mg/ml está disponível em: Sacos de polipropileno de 100 ml (Polybag).
Sacos de polipropileno de 200ml (Polybag).
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Anestésicos locais.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Neogen NV,
50 Square Marie Curie,
1070 Anderlecht, Bélgica.
Fabricante
S.M. FARMACEUTICI SRL,
Zona industriale – 85050 TITO – POTENZA,
Italia
Este folheto foi revisto pela última vez em MM/AAAA
FOLHETO INFORMATIVO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A informação que se segue destina-se apenas aos médicos ou profissionais de saúde.
Este folheto é um Resumo das Características do Medicamento abreviado. A informação limita-se apenas à secção de instruções de administração para uma manipulação e eliminação correta do medicamento, não sendo adequada para efeitos de decisão de prescrição. Para mais informações consultar o RCM.
1. Medicamento
Ropivacaína Neogen 2 mg/ml, 7,5 mg/ml ou 10 mg/ml, solução injectável Ropivacaína Neogen 2 mg/ml, solução para perfusão
2. Preparação
Em soluções alcalinas pode ocorrer precipitação visto que a ropivacaína mostra pouca solubilidade a pH> 6.
Este medicamento contém no máximo 3,7 mg de sódio por ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com dieta controlada em sódio.
Ropivacaína Neogen 2 mg/ml solução para perfusão em sacos plásticos para perfusão (Polybag) é
química e fisicamente compatível com os seguintes fármacos. Não foram investigadas compatibilidades com outras soluções para além das mencionadas abaixo:
Concentração de Ropivacaína Neogen: 1-2 mg/ml
Aditivo
|
Concentração*
|
Citrato de fentanil
|
1,0
|
– 10,0 microgramas/ml
|
Citrato de sufentanil
|
0,4
|
– 4,0 microgramas/ml
|
Sulfato de morfina
|
20,0 – 100,0 microgramas/ml
|
Cloridrato de clonidina
|
5,0
|
– 50,0 microgramas/ml
|
*Os intervalos de concentração descritos na tabela são maiores que os utilizados na prática clínica. Não foram avaliadas em ensaios clínicos perfusões epidurais de Ropivacaína Neogen/Citrato de sufentanil, Ropivacaína Neogen/Sulfato de morfina e Ropivacaína Neogen/Cloridrato de clonidina.
3. Instruções de utilização, manipulação e eliminação
Ropivacaína Neogen deve ser administrado apenas por médicos com experiência em anestesia regional, ou sob a sua supervisão.
Os produtos Ropivacaína Neogen não contêm conservantes e destinam-se exclusivamente a uma única administração. Deve rejeitar-se toda a solução que não tenha sido utilizada.
A embalagem intacta não deve ser reautoclavada. Sempre que se pretenda o exterior estéril, deve escolher-se uma embalagem blister.
Prazo de validade após abertura
Do ponto de vista microbiológico, o produto deverá ser utilizadodo imediatamente. Se não for utilizado de imediato, o tempo de armazenamento e as condições anteriores à utilização são da inteira responsabilidade do utilizador e normalmente não podem ultrapassar as 24 horas a uma temperatura entre 2-8ºC. As misturas para perfusão são química e fisicamente estáveis durante 30 dias a uma temperatura entre 20 a 30ºC.
Posologia - Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos
A tabela seguinte constitui um guia da dosagem para os bloqueios usados com maior frequência. Para obter um bloqueio eficaz dever-se-á utilizar a dose mínima necessária. A experiência do clínico e o conhecimento do estado físico do doente são importantes para decidir a dose.
|
|
|
|
|
Conc.
|
Volume
|
Dose
|
Início
|
Duração
|
|
|
|
|
|
Mg/ml
|
ml
|
mg
|
ação
|
horas
|
|
|
|
|
|
|
|
|
minutos
|
|
ANESTESIA
|
|
|
|
|
|
|
|
CIRÚRGICA
|
|
|
|
|
|
|
|
Administração Epidural
|
|
|
|
|
|
Lombar
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Cirurgia
|
|
|
|
7.5
|
15-25
|
113-188
|
10-20
|
3-5
|
|
|
|
|
|
|
15-20
|
150-200
|
10-20
|
4-6
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Cesariana
|
|
|
|
7.5
|
15-20
|
113-
|
10-20
|
3-5
|
|
|
|
|
|
|
|
150(1)
|
|
|
Administração Epidural
|
|
|
|
|
|
Torácica
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Para
|
estabelecer
|
um
|
7.5
|
5-15
|
38-113
|
10-20
|
n/a(2)
|
bloqueio para o alívio da
|
|
(Depende
|
|
|
|
dor pósoperatória
|
|
|
|
ndo do
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
nível de
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
injeção)
|
|
|
|
Bloqueio
|
dos
|
Nervos
|
|
|
|
|
|
Major *
|
|
|
|
7.5
|
30-40
|
225-
|
10-25
|
6-10
|
Bloqueio
|
do
|
plexo
|
|
|
300(3)
|
|
|
braquial
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bloqueio de Campo
|
|
7.5
|
1-30
|
7.5-225
|
1-15
|
2-6
|
(por
|
ex.,
|
bloqueios
|
de
|
|
|
|
|
|
nervos
|
|
|
|
|
|
|
|
|
minor e infiltração)
|
|
|
|
|
|
|
CONTROLO DA DOR
|
|
|
|
|
|
AGUDA
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Administração Epidural
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
APROVADO EM
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
13-08-2021
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
INFARMED
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Lombar
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bólus
|
|
|
2.2
|
10-20
|
20-40
|
10-15
|
|
0.5-1.5
|
|
Injecções
|
intermitentes
|
|
10-15
|
20-30
|
|
|
|
|
|
(top-up)
|
|
|
|
(intervalo
|
|
|
|
|
|
|
(por ex. controlo da dor
|
|
mínimo:
|
|
|
|
|
|
|
de
|
|
|
|
30 min.)
|
|
|
|
|
|
|
parto)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Perfusão
|
contínua,
|
por
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ex.
|
|
|
|
6-10 ml/h
|
12-20
|
n/a
|
|
n/a(2)
|
|
Dor de parto
|
|
|
6-14 ml/h
|
mg/h
|
n/a
|
|
n/a(2)
|
|
Controlo
|
da
|
dor
|
|
|
12-28
|
n/a(2)
|
|
|
|
pósoperatória
|
|
|
|
mg/h
|
|
|
|
|
|
Administração Epidural
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Torácica
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Perfusão contínua
|
|
|
6-14 ml/h
|
12-28
|
n/a(2)
|
|
n/a(2)
|
|
(controlo
|
da
|
dor
|
|
|
mg/h
|
|
|
|
|
|
pósoperatória)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bloqueio de Campo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
(por ex. bloqueio dos
|
|
1-100
|
2-200
|
1-5
|
|
|
2-6
|
|
nervos
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
minor e infiltração)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bloqueio dos Nervos
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Periféricos
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
(Bloqueio femural ou
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
interescaleno)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Perfusão
|
contínua
|
ou
|
|
5-10 ml/h
|
10-20
|
n/a
|
|
n/a
|
|
injeções
|
|
|
|
|
mg/h
|
|
|
|
|
|
intermitentes
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
(por ex. controlo da dor
|
|
|
|
|
|
|
|
|
pósoperatória)
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
As doses na tabela são as consideradas necessárias para produzir um bloqueio eficaz e devem ser entendidas como linhas de orientação para utilização em adultos. Ocorrem variações individuais no início da ação e na duração. A informação na coluna “Dose” reflete o intervalo das doses médias que se preveem ser necessárias. Deve ser consultada literatura de referência, tanto em relação aos fatores que afetam as técnicas de bloqueio específicas como aos requisitos individuais dos doentes.
* Em relação ao bloqueio dos nervos major, só pode ser recomendada uma dosagem para o bloqueio do plexo braquial. Para outros bloqueios dos nervos major podem ser necessárias dosagens mais baixas. No entanto, não existe experiência de dosagens específicas recomendadas para outros bloqueios.
(1)
|
Dever-se-á aplicar uma dosagem gradual, com uma dose inicial de
|
|
aproximadamente 100 mg (97,5 mg =13 ml; 105 mg=14 ml) para ser administrado
|
|
durante 3-5 minutos. Se necessário, poder-se-à administrar em simultâneo 2 doses
|
|
extras num total de 50 mg.
|
(2)
|
n/a = não aplicável.
|
(3) A dose para bloqueio dos nervos major deverá ser ajustada de acordo com o local de administração e de acordo com o estado do doente. Os bloqueios do plexo braquial interescaleno e supraclavicular podem estar associados a elevadas frequências de reações adversas graves, relacionadas com o anestésico local utilizado (ver secção 4.4)
Em geral, a anestesia cirúrgica (por exemplo, administração epidural) requer o uso de concentrações e doses mais elevadas. Na cirurgia quando é necessário um bloqueio motor profundo, recomenda-se Ropivacaína Neogen 10 mg/ml para a anestesia epidural. Para analgesia (por exemplo, administração epidural para controlo da dor aguda) recomendam-se as concentrações e doses mais baixas.
Modo de administração - Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção, para evitar a injecção intravascular. Quando se pretender injectar uma dose elevada, recomenda-se uma dose de teste de 3-5 ml de lidocaína (lignocaína) com adrenalina (epinefrina). Uma injeção intravascular inadvertida pode ser reconhecida pela taquicardia transitória, e uma injeção intratecal acidental por sinais de bloqueio espinal.
Deve efetuar-se a aspiração antes e durante a administração da dose principal, a qual deve ser injetada lentamente ou em doses crescentes, à velocidade de 25-50 mg/min., ao mesmo tempo que se monitorizam cuidadosamente as funções vitais do doente, e mantendo o contacto verbal. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser interrompida de imediato.
Quando se utilizam bloqueios prolongados, tanto por perfusão epidural contínua como por administração repetida em bólus, os riscos de se atingirem concentrações plasmáticas tóxicas ou de indução de lesão nervosa local devem ser tidos em consideração. Doses cumulativas até 675 mg de ropivacaína administradas durante 24 horas na cirurgia e na analgesia pós-operatória foram bem toleradas em adultos, bem como a perfusão epidural contínua pós-operatória até 28 mg/hora durante 72 horas. Doses superiores até 800 mg/dia têm sido administradas num número limitado de doentes com relativamente poucas reações adversas.
Para o tratamento da dor pós-operatória, pode recomendar-se a seguinte técnica: a menos que instituído pré-operatoriamente, um bloqueio epidural com Ropivacaína Neogen 7,5 mg/ml é induzido através dum catéter epidural. A analgesia mantém-se com uma perfusão de Ropivacaína Neogen 2 mg/ml. Taxas de perfusão de 6-14 ml (12-28 mg) por hora proporcionam uma analgesia adequada com um bloqueio motor apenas ligeiro e não progressivo na maior parte dos casos de dor pós-operatória moderada a grave. A duração máxima do bloqueio epidural é de 3 dias. No entanto, o efeito analgésico deve ser cuidadosamente monitorizado de forma a que o cateter seja removido assim que a condição dolorosa o permitir. Com esta técnica observou-se uma redução significativa na necessidade de opiáceos.
Quando se aplicam bloqueios prolongados, tanto através perfusão epidural contínua como por injeções repetidas, os riscos de se atingirem concentrações plasmáticas tóxicas ou de indução da lesão neural local devem ser tidos em consideração.
Concentrações superiores a 7,5 mg/ml de Ropivacaína Neogen não foram documentadas na cesariana.
População pediátrica
Posologia – Bloqueio epidural: doentes pediátricos com idades entre 0 (recém-nascidos de termo) e 12 anos (inclusive):
|
Conc.
|
Volume
|
Dose
|
|
mg/ml
|
ml/kg
|
mg/kg
|
CONTROLO DA DOR AGUDA
|
|
|
|
(peri- e pós- operatória)
|
|
|
|
Bloqueio Epidural Caudal Único
|
2.0
|
|
|
Bloqueios abaixo de T12, em crianças
|
|
|
|
com peso corporal máximo de 25 kg
|
|
|
|
Perfusão epidural contínua
|
|
|
|
Em crianças com peso corporal até a 25
|
|
|
|
kg
|
|
|
|
0 a 6 meses
|
2.0
|
0.5-1
|
1-2
|
Dose em bólusa)
|
2.0
|
0.1 mL/kg/h
|
0.2 mg/kg/h
|
Perfusão superior a 72 horas
|
|
|
|
6 a 12 meses
|
2.0
|
|
|
Dose em bólusa)
|
2.0
|
0.5-1
|
1-2
|
Perfusão superior a 72 horas
|
|
0.2 mL/kg/h
|
0.4 mg/kg/h
|
1 a 12 anos
|
2.0
|
|
|
Dose em bólusb)
|
2.0
|
|
|
Perfusão superior a 72 horas
|
|
|
|
|
|
0.2 ml/kg/h
|
0.4 mg/kg/h
|
|
|
|
|
As doses na tabela devem ser consideradas como linhas de orientação para a utilização em pediatria. Ocorrem variações individuais. Em crianças com um peso corporal elevado é muitas vezes necessário efetuar uma redução gradual da dosagem, que deverá ser baseada no peso corporal ideal. O volume do bloqueio epidural caudal único e do volume das doses de bólus epidural não devem exceder os 25 ml em nenhum doente. Deve ser consultada literatura de referência, tanto em relação aos fatores que afetam as técnicas de bloqueio específicas como aos requisitos individuais dos doentes.
a São recomendadas doses no limite inferior do intervalo de doses para bloqueios epidurais torácicos, enquanto que são recomendadas doses no limite superior do intervalo de doses para bloqueios epidurais caudais ou lombares.
b Recomendada para bloqueios epidurais lombares. É boa prática reduzir as doses em bólus para analgesia epidural torácica.
Bloqueio dos nervos periféricos. Bebés e crianças com idades entre 1-12 anos
|
|
Conc.
|
Volume
|
Dose
|
|
|
mg/ml
|
ml/kg
|
mg/kg
|
CONTROLO DA DOR AGUDA
|
|
|
|
(peri- e pós-operatória)
|
|
|
|
Injeções únicas para bloqueio dos nervos
|
2,0
|
0,5-0,75
|
1,0-1,5
|
Periféricos.
|
|
|
|
(p.ex. bloqueio do nervo ilioinguinal,
|
|
|
|
bloqueio do plexo braquial, bloqueio do
|
|
|
|
compartimento da fascia ilíaca).
|
|
|
|
Bloqueios múltiplos
|
2,0
|
0,5-1,5
|
1,0-3,0
|
Perfusão contínua para bloqueio dos
|
2,0
|
0,1-0,3
|
0,2-0,6
|
ml/kg/h
|
|
|
|
nervos periféricos em crianças entre 1 e
|
|
|
|
12 anos
|
|
|
|
Perfusão até 72 horas
As doses na tabela devem ser entendidas como linhas de orientação para utilização em pediatria. Ocorrem variações individuai. Em crianças com um peso corporal elevado é necessário, frequentemente, uma redução gradual da dose e deve basear-se no peso corporal ideal. Deve ser consultada literatura de referência em relação aos fatores que afetam as técnicas de bloqueio específicas e aos requisitos individuais dos doentes.
Modo de administração - doentes pediátricos com idades compreendidas entre 0 e os 12 anos (inclusive):
Recomenda-se uma aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para evitar a injeção intravascular. As funções vitais do doente devem ser cuidadosamente monitorizadas durante a injeção. Se ocorrerem sintomas tóxicos, a injeção deve ser interrompida de imediato.
Recomenda-se o fracionamento da dose calculada do anestésico local, independentemente da via de administração.
O uso de ropivacaína 7,5 e 10 mg/ml pode estar associado com eventos tóxicos sistémicos e centrais em crianças. Doses mais baixas (2 mg/ml e 5 mg/ml) são mais apropriadas para a administração nesta população.
As doses para o bloqueio dos nervos periféricos em bebés e crianças fornecem orientações para o uso em crianças sem doença grave. São recomendadas doses mais conservadoras e monitorização cuidadosa em crianças com doença grave.
Injeções únicas para o bloqueio dos nervos periféricos (p.ex. bloqueio do nervo ilioinguinal, bloqueio do plexo braquial) não devem exceder 2,5-3,0 mg/kg.
A utilização de ropivacaína em prematuros ainda não foi documentada.
4. Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Pharma Bavaria Internacional (PBI) Portugal, Unipessoal Lda.
Viela da Beloura, nº 6, Lj 19
2710-693 Sintra
Portugal
Este folheto informativo foi revisto pela última vez em