Tome este medicamento exactamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose recomendada é um comprimido por dia.
Os comprimidos destinam-se a ser administrados por via oral e podem ser tomados às refeições ou fora delas, mas de preferência, sempre à mesma hora.
Pressão arterial elevada (hipertensão)
Adultos
A dose habitual é de 1 comprimido (5 mg) por dia. O efeito máximo obtém-se geralmente ao fim de 1 a 2 semanas de tratamento. Uma dose diária mais elevada não produzirá um efeito terapêutico mais intenso.
Idosos e doentes com insuficiência renal
Pode ser necessário proceder a um ajustamento da dose, pelo que se recomenda uma dose inicial de ½ comprimido por dia (2,5 mg).
Insuficiência cardíaca crónica (ICC)
O ajustamento posológico inicial deve ser faseado, com intervalos de uma a duas semanas, sendo estabelecido de acordo com a tolerância do doente: ¼ comprimido (1,25 mg) uma vez por dia, aumentando para ½ comprimido (2,5 mg) uma vez por dia, depois para 1 comprimido (5 mg) e posteriormente para 2 comprimidos (10 mg) uma vez por dia. A dose máxima recomendada é de 10 mg uma vez por dia. O doente deve ser monitorizado duas horas após cada ajuste posológico de modo a assegurar que o seu estado clínico se mantém estável.
Idosos e doentes com insuficiência renal
Não é necessário ajustamento da dose uma vez que a dose máxima tolerada é ajustada individualmente.
Doentes com insuficiência hepática
Dado que a informação científica disponível é limitada, o uso de NEBIVOLOL GP está contra-indicado.
Crianças e adolescentes
Dado que não se realizaram estudos específicos em crianças e adolescentes, não se recomenda o uso de NEBIVOLOL GP em crianças e adolescentes.
Se tomar mais NEBIVOLOL GP do que deveria
Não são conhecidos casos de sobredosagem com NEBIVOLOL GP. Os sintomas de sobredosagem com os β-bloqueadores são: bradicardia (batimento cardíaco lento), hipotensão, broncospasmo e insuficiência cardíaca aguda.
Em caso de sobredosagem ou reacção de hipersensibilidade ao NEBIVOLOL GP recomenda-se o internamento numa unidade de cuidados intensivos e medidas de diminuição da absorção intestinal (ex: provocação do vómito, carvão activado, laxantes) e de ventilação mecânica, se necessário.
Caso se tenha esquecido de tomar NEBIVOLOL GP
Sempre que uma toma seja omitida por esquecimento, a próxima toma só deve ter lugar no dia seguinte, à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar NEBIVOLOL GP
Não é recomendável parar repentinamente o tratamento com nebivolol, uma vez que pode originar um agravamento transitório da insuficiência cardíaca.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, NEBIVOLOL GP pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
NEBIVOLOL GP é geralmente bem tolerado. Os efeitos indesejáveis são, na maioria dos casos, de intensidade ligeira a moderada.
Poderão ocorrer dores de cabeça, tonturas, fadiga, parestesias (sensação de formigueiro), diarreia, obstipação (prisão de ventre), náuseas, dispneia (dificuldade respiratória) e edemas dos membros.
Mais raramente estão descritos efeitos indesejáveis comuns a todos os beta- bloqueadores, como sejam: bradicardia (diminuição do batimento cardíaco), diminuição da condução aurículo-ventricular, hipotensão (diminuição da pressão arterial), insuficiência cardíaca, claudicação intermitente (cãibra dolorosa nas pernas que aparece durante a marcha), diminuição da visão, impotência sexual, depressão, pesadelos, dispepsia (sensação de ardor no estômago), flatulência (gases), vómitos, broncospasmo, comichão e erupção cutânea.
Também estão descritos casos de fenómeno de Raynaud (espamos/arrefecimento dos dedos), queixas de secura das mucosas e síndromes do tipo "lupus-like".
Na insuficiência cardíaca crónica, o estudo clínico realizado evidenciou como reacções adversas mais frequentes: bradicardia e tonturas. Revelou ainda ocorrência de outras reacções adversas como agravamento da insuficiência cardíaca crónica (5,8%), hipotensão postural (2,1%), intolerância ao medicamento (1,6%), bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau (1,4%) e edema dos membros inferiores (1,0%).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.