Substância(s) Captopril
Admissão Portugal
Produtor Laboratórios Atral, S.A.
Narcótica Não
Código ATC C09AA01
Grupo farmacológico Inibidores do ás, simples

Titular da autorização

Laboratórios Atral, S.A.

Medicamentos com o mesmo princípio activo

Medicamento Substância(s) Titular da autorização
Captopril Farmoz 25 mg Comprimidos Captopril Farmoz - Sociedade Técnico Medicinal
Captopril GP 25 mg Comprimidos Captopril GP - Genéricos Portugueses
Captopril Sandoz 25 mg Comprimidos Captopril Sandoz Farmacêutica
Captopril Zentiva Captopril Sanofi-Aventis - Produtos Farmacêuticos, Lda.
Captopril Carencil 25 mg Comprimidos Captopril Jaba Recordati

Folheto

O que é e como se utiliza?

CAPRITIN é um medicamento que se apresenta na forma de comprimidos para administração oral.

CAPRITIN pertence a um grupo de medicamentos denominados por Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina, IECAs (grupo farmacoterapêutico 3.4.2.1).

CAPRITIN é utilizado para:

  • reduzir a pressão arterial elevada (hipertensão);
  • ajudar o coração a levar o sangue a todas as partes do corpo nos doentes com insuficiência cardíaca crónica;
  • tratar pessoas depois de um enfarte do miocárdio para melhorar a sobrevivência e diminuir os problemas cardíacos subsequentes;
  • tratar a doença renal em doentes com diabetes.

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O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?

Não tome CAPRITIN:

  • se tem alergia (hipersensibilidade) ao captopril, a qualquer outro componente de CAPRITIN ou a qualquer outro IECA;
  • se tem antecedentes de edema angioneurótico ou angioedema associado a tratamento anterior com um IECA (pergunte ao seu médico se tiver alguma dúvida);
  • se tiver mais do que três meses de gravidez; também é preferível não tomar CAPRITIN no início da gravidez (ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com CAPRITIN:

Certos problemas de saúde que possa ter, ou já tenha tido, requerem uma atenção especial antes de tomar ou enquanto toma CAPRITIN. Por este motivo, antes de tomar este medicamento deve informar o seu médico no caso de sofrer de:

  • vómitos ou diarreia prolongados;
  • problemas renais;
  • problemas cardíacos;
  • problemas hepáticos;
  • doença cerebrovascular;
  • inchaço excessivo das extremidades, face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou laringe;
  • diabetes.

No caso de vir a ser submetido a cirurgia, deve informar o seu médico de que está a tomar os comprimidos de CAPRITIN.

Quando lhe for prescrito captopril, o seu médico pode realizar testes sanguíneos com regularidade, especialmente para determinar os níveis sanguíneos de potássio, no caso de insuficiência renal.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. CAPRITIN não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar CAPRITIN com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Algumas medidas de precaução especial (ex. análises ao sangue) podem ser recomendadas, caso esteja a tomar diuréticos poupadores de potássio (ex. espironolactona, triamtereno ou amilorido), suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio, outros fármacos associados com o aumento do potássio sérico (ex. heparina), compostos de lítio, medicamentos para o tratamento da gota (ex. alopurinol), antineoplásicos, imunossupressores ou medicamentos para o tratamento da diabetes (por via oral ou insulinas).

É também importante que o seu médico saiba se está a tomar outros medicamentos para reduzir a pressão arterial, antidepressivos, antipsicóticos, anestésicos ou simpaticomiméticos.
Tal como acontece para outros medicamentos para baixar a pressão arterial, o efeito do captopril pode ser reduzido quando tomar fármacos anti-inflamatórios não esteróides. O captopril pode causar um teste de acetona na urina falso-positivo.

Gravidez e Aleitamento:

Gravidez:
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico normalmente aconselha-la-á a interromper CAPRITIN antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de CAPRITIN. CAPRITIN não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento:
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar o aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma CAPRITIN. No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios e riscos de tomar CAPRITIN enquanto amamenta, comparativamente com outros medicamentos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

A capacidade de conduzir e utilizar máquinas pode estar reduzida, principalmente no início do tratamento, quando se modifica a dose ou quando utilizado em associação com bebidas alcoólicas. No entanto, estes efeitos dependem da susceptibilidade individual.

Informações importantes sobre alguns componentes de CAPRITIN:

CAPRITIN contém lactose pelo que não deve ser usado em casos de galactosemia congénita e de má absorção da glucose/ galactose ou em síndromas de deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).

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Como é utilizado?

Tomar CAPRITIN sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

CAPRITIN pode ser tomado antes, durante ou após as refeições. Os comprimidos devem ser tomados com água e, se possível, deve tomar a dose diária sempre à mesma hora.

No tratamento da hipertensão, a dose inicial usual é de 25 ? 50 mg por dia, dividida em duas a três tomas. O seu médico pode aumentar a dose gradualmente até 100 a 150 mg por dia, conforme necessário, para atingir a pressão arterial desejada, ou pode associar-lhe outro medicamento para baixar a pressão arterial. O médico pode receitar uma dose inicial mais baixa nos doentes idosos ou nos doentes com problemas renais.

Quando CAPRITIN é usado no tratamento de doentes com insuficiência cardíaca, a dose inicial usual é de 6,25 a 12,5 mg, duas ou três vezes ao dia. O médico pode aumentar a dose gradualmente até 150 mg por dia.

Quando é usado após o enfarte do miocárdio, a dose teste usual é de 6,25 mg; a dose depois será aumentada pelo médico até ao máximo de 150 mg por dia.

No tratamento da doença renal em doentes com diabetes a dose usual de CAPRITIN é de 75 a 100 mg por dia.

Em crianças, a dose inicial é de 0,3 mg/kg de peso corporal, geralmente administrada 3 vezes ao dia, sendo a dose e o intervalo entre as doses adaptado ao médico em função da resposta do doente.

É importante que continue a tomar CAPRITIN até que o seu médico lhe dê outra indicação.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que CAPRITIN é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais CAPRITIN do que deveria:

No caso de sobredosagem ou ingestão acidental consulte o seu médico ou hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar CAPRITIN:

Tente tomar CAPRITIN todos os dias, conforme receitado. Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que puder. No entanto, se estiver quase na hora de tomar a próxima dose, não o faça e volte a tomar CAPRITIN dentro do horário previsto. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

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Quais são os possíveis efeitos secundários?

Como todos os medicamentos, CAPRITIN pode causar efeitos secundários; no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários foram descritos por doentes que tomaram captopril, nas respectivas frequências:

Muito raros: neutropenia/agranulocitose, pancitopenia particularmente em doentes com perturbação renal, anemia, número anormalmente pequeno de plaquetas no sangue, linfadenopatia, eosinofilia, doenças auto-imunes e/ou títulos positivos de anticorpos antinucleares, nível de potássio elevado, nível de glicemia baixo, confusão, depressão, incidentes cerebrovasculares (incluindo acidente vascular cerebral e síncope), visão turva, paragem cardíaca, choque cardiogénico, broncospasmo, rinite, alveolite alérgica/pneumonia eosinofílica, perturbações a nível do fígado e colestase (incluindo icterícia), inflamação do fígado incluindo necrose, enzimas hepáticas aumentadas e bilirrubina, inflamação da língua, úlcera da mucosa alimentar, inflamação do pâncreas, urticária, síndroma de Stevens Johnson, eritema multiforme, sensibilidade anormal à luz, eritema intenso (eritrodermia), reacções penfigóides (reacções cutâneas bolhosas) e dermatite exfoliativa, dores musculares, dores nas articulações, síndroma nefrótico, impotência, desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias masculinas, febre, presença de proteínas na urina em valores superiores ao normal (proteinúria), aumento do potássio sérico, diminuição do sódio sérico, aumento do BUN (azoto ureico do sangue), creatinina sérica e bilirrubina sérica, diminuição da hemoglobina, hematócrito, leucócitos, trombócitos e dos títulos de anticorpos antinucleares positivos e aumento da velocidade de sedimentação eritrocitária.

Raros: anorexia, sonolência, dores de cabeça e formigueiros, inflamação da mucosa da boca/ulcerações aftosas, alterações da função renal incluindo falência renal, produção excessiva ou reduzida de urina, aumento da frequência urinária.

Pouco frequentes: batimentos rápidos do coração ou distúrbios do ritmo do coração, angina de peito, palpitações, pressão arterial baixa, síndroma de Raynaud, vermelhidão, palidez, angioedema (edema do tecido subcutâneo ou mucosa, especialmente lábios e pálpebras, embora qualquer parte do corpo possa ser envolvida), dor torácica, fadiga, mal-estar.

Frequentes: alterações do sono, perda do paladar, tonturas, tosse seca, irritativa (não produtiva) e dificuldade em respirar, náuseas, vómitos, irritação gástrica, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, secura da boca, comichão com ou sem erupção cutânea, erupção cutânea e queda de cabelo.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

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Como deve ser guardado?

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize CAPRITIN após o prazo de validade impresso na embalagem, após "VAL". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize CAPRITIN se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

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Mais informações

Qual a composição de CAPRITIN

CAPRITIN 25 mg comprimidos:

  • A substância activa é o captopril; cada comprimido contém 25 mg de captopril.
  • Os outros componentes são: ácido esteárico, amido de milho, celulose microcristalina elactose anidra.

CAPRITIN 50 mg comprimidos:

  • A substância activa é o captopril; cada comprimido contém 50 mg de captopril.
  • Os outros componentes são: ácido esteárico, amido de milho e lactose anidra.

CAPRITIN 100 mg comprimidos:

  • A substância activa é o captopril; cada comprimido contém 100 mg de captopril.
  • Os outros componentes são: ácido esteárico, amido de milho e lactose anidra.

Qual o aspecto de CAPRITIN e conteúdo da embalagem

CAPRITIN 25 mg comprimidos: embalagens de 20, 50, 60 e 100 comprimidos brancos, circulares, com ranhura central numa das faces, acondicionados em blister de PVC/alumínio.

CAPRITIN 50 mg comprimidos: embalagens de 60 e 100 comprimidos brancos, circulares, com ranhura central numa das faces, acondicionados em blister de blister de PVC/alumínio.

CAPRITIN 100 mg comprimidos: embalagens de 60 e 100 comprimidos brancos, circulares, com ranhura central numa das faces, acondicionados em blister de PVC/alumínio.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LABORATÓRIOS ATRAL, S.A.
Rua da Estação, n.º 42
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
PORTUGAL

Tel.: +351 263 856 800
Fax: +351 263 855 020
E-mail: info@atralcipan.pt

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O conteúdo apresentado não substitui a bula original do medicamento, especialmente no que diz respeito à dosagem e efeito dos produtos individuais. Não podemos assumir qualquer responsabilidade pela exactidão dos dados, uma vez que os dados foram parcialmente convertidos automaticamente. Um médico deve ser sempre consultado para diagnósticos e outras questões de saúde. Mais informações sobre este tópico podem ser encontradas aqui.