Não tome Claritromicina Azevedos:
- se tem alergia (hipersensibilidade) à claritromicina ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).
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se está a tomar medicamentos que tenham como substância ativa: astemizole, cisapride, pimozide e terfenadina (Ver Outros medicamentos e Claritromicina Azevedos).
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se estiver a tomar um medicamento que contém lomitapida;
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se tiver níveis anormalmente baixos de potássio ou magnésio no sangue (hipocaliemia ou hipomagnesemia).
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Claritromicina Azevedos.
A claritromicina é metabolizada sobretudo pelo fígado.
A claritromicina pode ser administrada sem ajustes posológicos, na presença de insuficiência hepática, se a função renal estiver normal. Contudo, em presença de qualquer alteração da função renal, com ou sem alteração da função hepática, terá sempre que ser feito um ajuste posológico.
Deverá ser considerada a possibilidade de resistência cruzada entre a Claritromicina e outros Macrólidos, assim como com a Lincomicina e Clindamicina.
Tem sido descrita colite pseudomembranosa com quase todos os fármacos antibacterianos, incluindo os Macrólidos, que pode ser de gravidade ligeira até de compromisso vital. Por conseguinte, é importante considerar-se este diagnóstico, em presença de diarreia subsequente à administração de agentes antimicrobianos.
A claritromicina não deve ser administrada em associação com a ranitidina (citrato de bismuto) em doentes com história de porfíria.
A administração concomitante de claritromicina e ranitidina (citrato de bismuto) resulta num aumento das concentrações plasmáticas de ranitidina, num aumento das concentrações plasmáticas de bismuto e no aumento das concentrações plasmáticas do 14-hidroxi-claritromicina.
Crianças:
Não se recomenda a administração da Claritromicina (a 250 ou 500 mg) em crianças com idade inferior a 12 anos.
Outros medicamentos e Claritromicina Azevedos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar algum dos seguintes medicamentos:
- Varfarina ou qualquer outro anticoagulante, por ex. dabigatrano, rivaroxabano, apixabano (utilizados para reduzir a coagulação do sangue)
Dados disponíveis indicam que a Claritromicina é essencialmente metabolizada pela isoenzima 3A (CYP3A) do citocrómio F. O metabolismo de outros fármacos por este sistema pode ser inibido pelo uso concomitante de Claritromicina e pode estar associado a aumento nos níveis séricos desses fármacos.
Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizadas pela isoenzima CYP3A: alprazolam, astemizole, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcaloides de cravagem de centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazole, anticoagulantes orais (por ex. varfarina, rivaroxabano, apixabano), pimozide, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolimus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interação por
mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocrómio F incluem a fenitoína, teofilina e valproato.
Como acontece com outros antibióticos macrólidos, o uso da Claritromicina em doentes que estejam a receber tratamento com fármacos metabolizados pelo sistema do citocrómio F pode estar associado a aumento nos níveis séricos desses fármacos.
Raramente foi descrita rabdomiólise com a coadministração de Claritromicina e inibidores da redutase HMG-CoA, como por exemplo a lovastatina e sinvastatina.
Foram descritos níveis elevados de cisapride e de pimozide quando estes fármacos foram administrados concomitantemente com Claritromicina, que podem resultar em prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas, incluindo taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e “Torsades de Pointes”.
Resultados semelhantes foram descritos com a utilização concomitante de Macrólidos com terfenadina e astemizole.
Foram descritos casos de Torsades de Pointes que ocorreram com o uso concomitante de Claritromicina e quinidina ou disopiramida. Os níveis séricos destes medicamentos devem ser monitorizados durante o tratamento com a Claritromicina. Com a administração de Claritromicina e digoxina foram descritas concentrações séricas elevadas de digoxina. Deverá ser considerada a monitorização dos níveis séricos de digoxina.
A administração concomitante de Claritromicina com a zidovudina em adultos pode resultar na redução dos níveis plasmáticos desta. Para evitar esta interação aconselha-se espaçar as doses de Claritromicina e zidovudina.
Com a administração de Claritromicina e Ritonavir poderá ser necessário reduzir a dose de Claritromicina (Ver 3. Como tomar Claritromicina Azevedos).
Claritromicina Azevedos com alimentos
Os comprimidos de Claritromicina podem ser tomados independentemente das horas das refeições.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
A Claritromicina não deve ser tomada por mulheres grávidas, exceto se não for possível qualquer terapêutica alternativa.
A segurança da utilização da Claritromicina durante a amamentação ainda não foi estabelecida. A Claritromicina é excretada no leite materno.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.