Não tome Panasorbe
- se tem alergia (hipersensibilidade) ao paracetamol ou a qualquer outro componente deste medicamento
- em caso de doença hepática grave.
Advertências e precauções
Tome especial cuidado
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em doentes com história de insuficiência cardíaca
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em doentes com insuficiência respiratória
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em doentes com insuficiência hepática
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em doentes com insuficiência renal
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em doentes com anemia
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em doentes com deficiência em Glucose-6-fosfato desidrogenase
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor, durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias em crianças com mais de 12 anos, exceto se
prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento também não deve ser usado para automedicação da febre elevada (superior a 39 ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, exceto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem requerer avaliação e tratamento médico.
Pode ocorrer hepatotoxicidade com paracetamol, mesmo com doses terapêuticas, após tratamentos de curta duração e em doentes com disfunção hepática pré- existente.
Recomenda-se precaução nos doentes com sensibilidade à aspirina e/ou aos medicamento anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Outros medicamentos e Panasorbe
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O risco da toxicidade do paracetamol pode estar aumentado em doentes que se encontrem a tomar outros fármacos hepatotóxicos ou fármacos que induzem as enzimas dos microssomas hepáticos, tais como alguns medicamentos antiepilépticos (fenobarbital, penitoína, carbamazepina, topiramato), rifampicina e álcool
Existe risco aumentado de hemorragia gástrica com o uso de paracetamol ou de associações de paracetamol com outros analgésicos e/ou antipiréticos.
A administração concomitante de isoniazida e paracetamol pode resultar num aumento de hepatotoxicidade.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.
Pode ocorrer hipotermia grave em doentes que estejam a fazer concomitantemente terapêutica com fenotiazinas e antipiréticos (como por exemplo, o paracetamol).
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol, pelo que este último deve ser administrado uma hora antes ou 3 a 4 horas depois da colestiramina, de forma a obter-se o efeito analgésico máximo.
Existe risco aumentado de hemorragia em doentes que se encontrem a tomar paracetamol concomitantemente com anticoagulantes cumarínicos (por exemplo, varfarina), especialmente se for uma toma continuada de doses elevadas de paracetamol. Estes doentes devem restringir o uso de paracetamol até 2 g por dia durante poucos dias. Se forem necessárias doses mais elevadas ou uma utilização mais prolongada, devem ser monitorizados os tempos de protrombina, de forma a avaliar qualquer efeito na resposta anticoagulante.
O probenecide causa uma diminuição de quase 2 vezes da depuração do paracetamol inibindo a sua conjugação com o ácido glucorónico. Dece considerar-se a diminuição da dose de paracetamol no tratamento concomitante com probenecide.
A administração concomitante de paracetamol e diflunisal conduz a um aumento das concentrações plasmáticas do paracetamol. Esta associação deve ser efetuada com precaução em doentes com alteração da função hepática.
O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas de cloranfenicol.
A administração simultânea de paracetamol com flucloxacilina pode levar a acidose metabólica, em particular nos doentes com fatores de risco na depleção da glutatina, tais como sepsis, desnutrição ou alcoolismo crónico.
A metoclopramida e a domperidona aumentam a absorção do paracetamol. Contudo, não é necessário evitar-se a utilização concomitante.
A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a neutropenia.
A salicilamida pode prolongar a semi-vida (t1/2) de eliminação do paracetamol.
Lamotrigina : Diminuição da biodisponibilidade da lamotrigina, com redução possível do seu efeito, devido à indução possível do seu metabolismo no fígado.
Interferência com exames laboratoriais: O paracetamol pode interferior no doseamento do ácido úrico pelo método do fosfotungustato e no doseamento da glucose sanguínea pelo método da glucose oxidase-peroxidase.
Não associar a outros medicamentos contendo paracetamol, salicilatos ou outros anti-inflamatórios não esteroides.
Panasorbe com alimentos e bebidas
Os consumidores crónicos de álcool (3 ou mais bebidas alcóolicas por dia) devem ser alertados para o facto de apresentarem maior risco de lesão hepática ou hemorragia gastrointestinal pelo uso do paracetamol ou pela associação deste com outros analgésicos/antipiréticos.
O paracetamol é nefrotóxico e hepatotóxico. O álcool pode aumentar os efeitos hepatotóxicos do paracetamol. Está também descrita necrose hepática.
Pode ocorrer insuficiência renal e hepática combinada em alcoólicos que estão a tomar doses terapêuticas de paracetamol.
A ingestão de paracetamol com alimentos e bebidas não afeta a eficácia do medicamento.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
Se necessário, Panasorbe pode ser tomado durante a gravidez. Deve tomar a dose mais baixa possível para aliviar a dor e/ou diminuir a febre e a duração da
terapêutica deve ser limitada ao menor período de tempo possível. Contacte o seu médico se a dor e/ou febre não diminuírem ou se precisar de tomar o medicamento com mais frequência.
Amamentação
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes, pelo que pode ser administrado em doses terapêuticas durante a amamentação.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.