Não utilize Metilpren
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (Metilprednisolona) ou a qualquer outro componente de Metilpren
- Infecções sistémicas ou locais várias são contra-indicações para o uso de terapia corticosteróide, a menos que uma terapia anti-infecciosa especifica seja empregada.
Tome especial cuidado com Metilpren
- em caso de infecções graves e choque séptico - parecem não responder à Metilprednisolona eeste fármaco preferivelmente não deverá ser usado nestes casos.
Precauções especiais de utilização:
A administração por períodos curtos de corticosteróides em geral e a administração de Metilprednisolona em doses elevadas de forma intermitente, geralmente não provocam efeitos nocivos, desde que o fármaco seja administrado respeitando o fluxo recomendado. Contudo, se for administrado por um período superior a 48 - 72 horas, de forma contínua, podem ocorrer efeitos adversos graves do foro cardiológico e endócrino. Foi referida a ocorrência de insuficiência adrenocortical secundária, conducente a atrofia supra-renal e deplecção proteica generalizada. Uma terapêutica antibiótica deverá ser iniciada em doentes tratados por longos períodos de tempo.
Desenvolve-se atrofia cortical supra-renal durante a terapêutica prolongada que pode persistir durante anos após a cessação do tratamento. A descontinuação dos corticosteróides após terapêutica prolongada deve, deste modo, ser gradual para evitar insuficiência supra-renal aguda, durando semanas ou meses de acordo com a dose e duração do tratamento Durante a terapêutica prolongada qualquer doença intercorrente, trauma ou procedimento cirúrgico que requeira um aumento temporário da dosagem e se os corticosteróides tiverem sido retirados após terapêutica prolongada, poderá haver necessidade de os reintroduzir temporariamente.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando a dose eficaz mais baixa por um período de tempo mínimo. É requerida a frequente monitorização do doente para ajustar apropriadamente a dose perante a actividade da doença.
Os doentes deverão ser portadores de informação sobre o "tratamento com esteróides" o qual deverá fornecer um guia claro sobre as precauções a serem tomadas para minimizar o risco e detalhes do médico, fármaco, dosagem e duração do tratamento.
Uso no idoso: os efeitos adversos comuns dos corticosteróides sistémicos podem estar associados com consequências mais graves no idoso, especialmente osteoporose, hipertensão, hipocaliémia, diabetes, susceptibilidade a infecções e adelgaçamento da pele. Supervisão clinica muito apertada é requerida para evitar reacções de perigo de vida.
A supressão da resposta antiinflamatória aumenta a susceptibilidade às infecções e a sua gravidade. A apresentação clínica pode por vezes ser atípica e infecções graves tais como septicémia ou tuberculose podem ser mascaradas e podem alcançar um estadio avançado antes de serem reconhecidas.
A varicela é de particular preocupação dado que é normalmente uma doença menor e que pode ser fatal em doentes imunodeprimidos. Doentes (ou pais da criança) sem história definida de varicela deverão ser avisados para evitar contacto muito próximo a doentes com varicela ou Herpes zoster e, se expostos, devem procurar ajuda médica, de imediato. A imunização passiva com imunoglobulina varicela/zoster (VZIG) é necessária para doentes não imunes expostos e que estejam a receber corticosteróides sistémicos ou que a mesma tenha ocorrido nos 3 meses antecedentes; isto deverá ocorrer dentro de 10 dias da exposição à varicela. Se o diagnóstico de varicela é confirmado, a doença necessita dos cuidados de um especialista e de tratamento urgente. Os corticosteróides não deverão ser parados e a dose pode necessitar de ser aumentada.
Não devem ser administradas vacinas vivas a indivíduos com insuficiência imunitária. A resposta dos anticorpos a outras vacinas pode estar diminuída.
A injecção intramuscular repetida no mesmo local pode causar atrofia subcutânea e deverá ser evitada. Recomenda-se injecção profunda no músculo glúteo.
Quando utilizada em crianças, durante a infância e adolescência, a Metilprednisolona pode originar atraso no crescimento. Sempre que possível deve minimizar-se a depressão do eixo hipotalâmico-pituitário-supra-renal, administrando o fármaco em dose única, em dias alternados.
A administração de doses elevadas por injecção intravenosa, deve ser feita sob a forma de solução diluída, e lentamente, durante pelo menos 30 minutos, a fim de evitar possibilidade de ocorrência de toxicidade cardiovascular. A administração rápida de doses elevadas tem dado origem a casos esporádicos de arritmia cardíaca, colapso circulatório ou paragem cardíaca. Quando da administração de Metilprednisolona em doses elevadas, devem estar disponíveis os meios adequados a monitorização do doente.
O uso de Metilprednisolona no tratamento da tuberculose deve confinar-se à tuberculose disseminada fulminante ou meningite tuberculosa. Se for administrada numa situação de doença em fase latente pode causar a sua reactivação. Durante o tratamento prolongado os doentes devem fazer quimioterapia antituberculósica a título profiláctico.
Precauções
Pode ocorrer irritação gástrica em doentes com edema cerebral induzido por trauma e pode ser aconselhável o uso profiláctico de um antiácido
Precauções especiais
Deve haver uma precaução adicional quando se considera o uso de corticosteróides sistémicos nos doentes nas seguintes condições, os quais necessitam monitorização frequente: Osteoporose (mulheres na post-menopausa estão particularmente em risco)
Hipotensão ou insuficiência cardíaca congestiva
História antecedente ou existente de alterações afectivas graves (especialmente psicoses esteróides anteriores)
História de tuberculose
Glaucoma (ou história familiar de glaucoma)
Insuficiência hepática
Predisposição a tromboflebite
Abcessos ou infecções piogénicas
Hipotiroidismo.
Diabetes mellitus (ou história familiar de diabetes)
Miopatia induzida por corticosteróide antecedente
Insuficiência renal
Epilepsia
Ulceração péptica
Mistenia grave
Colite ulcerosa, se há possibilidade de perfuração, abcesso ou outra infecção
Anastomoses recentes
Diverticulose
Gueratite de herpes simplex
Síndroma de Cushing
Edema cerebral na malária
Utilizar Metilpren com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Interacções medicamentosas e outras:
O uso concomitante de anti-inflamatórios não-esteróides, pode aumentar o risco de úlcera ulceração gastrointestinal.
Rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona e aminoglutetimida aumentam o metabolismo dos corticosteróides e o seu efeito terapêutico pode ser reduzido.
Os efeitos desejados dos agentes hipoglicémicos (incluindo insulina), anti-hipertensores e diuréticos são antagonizados pelos corticosteróides e os efeitos hipocaliémicos da acetazolamida, diuréticos de ansa, diuréticos tiazidicos e carbenoxolona são aumentados. Os diuréticos expoliadores de potássio podem aumentar os efeitos de deplecção de potássio pelos
corticosteróides. Os níveis séricos de potássio deverão ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
A eficácias dos anticoagulantes cumarinicos podem ser aumentados pela terapêutica concomitante de corticosteróides e a monitorização cuidadosa do tempo de protrombina ou de INR é necessário para evitar hemorragia espontânea.
A depuração renal dos salicilatos está aumentada pelos corticosteróides e a descontinuação dos esteróides pode resultar em intoxicação por salicilatos. Os salicilatos e agentes anti-inflamatórios não esteróides deverão ser usados cuidadosamente em conjunto com os corticosteróides na hipotrombinémia.
Foram reportadas convulsões com o uso concomitante de Metilprednisolona e ciclosporina. Dado a administração concomitante destes agentes resultar em inibição mútua do metabolismo, é possível que as convulsões e outros efeitos adversos associados com o uso individual de qualquer um dos fármacos seja mais provável ocorrer.
Fármacos metabolizados pelo citócromo P450 (exemp.. eritromicina e cetoconazole) podem inibir o metabolismo dos corticosteróides e assim, diminuir a sua depuração.
Os esteróides tem sido reportados interagirem com os agentes bloqueantes neuromusculares tais como o pancurónio com inversão parcial do bloqueio neuromuscular.
A vacinação não é aconselhável durante a terapêutica com Metilprednisolona, devido ao seu efeito inibitório sobre as respostas imunitárias do organismo.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Uso na gravidez
A capacidade dos corticosteróides atravessarem a placenta varia entre os fármacos individuais; no entanto, a Metilprednisolona atravessa a placenta.
A administração de corticosteróides a animais grávidas pode causar anormalidades do desenvolvimento fetal incluindo fenda palatina, atraso do crescimento intra-uterino e afecta o crescimento cerebral e seu desenvolvimento. Não há evidência de que os corticosteróides resultem numa incidência aumentada de anomalias congénitas tais como fenda palatina/lábio leporino no homem. No entanto, quando administrados por períodos prolongados ou repetidamente durante a gravidez, os corticosteróides podem aumentar o risco de atraso do crescimento intra-uterino.
Em teoria pode ocorrer hipoadrenalismo no recém-nascido após exposição pré-natal aos corticosteróides mas geralmente com resolução espontânea a seguir ao nascimento e é raramente clinicamente importante.
Como com todos os fármacos, os corticosteróides deverão somente ser prescritos quando os benefícios para a mãe e criança se sobrepuserem aos riscos. Quando os corticosteróides são essenciais, no entanto, as doentes com uma gravidez normal podem ser tratadas como se estivessem no estado de não gravidez. As doentes com pré-eclampsia ou retenção de líquidos requerem monitorização cuidada.
Uso no aleitamento
Os corticosteróides são excretados em pequenas quantidades no leite materno. No entanto, doses até 40 mg por dia de Metilprednisolona são improváveis causar efeitos sistémicos na criança. Crianças de mães tomando doses mais elevadas que esta tem um grau de supressão
supra-renal mas os benefícios da amamentação estão provavelmente sobrepostos a qualquer risco teórico.
Uso na gravidez
A capacidade dos corticosteróides atravessarem a placenta varia entre os fármacos individuais; no entanto, a Metilprednisolona atravessa a placenta.
A administração de corticosteróides a animais grávidas pode causar anormalidades do desenvolvimento fetal incluindo fenda palatina, atraso do crescimento intra-uterino e afecta o crescimento cerebral e seu desenvolvimento. Não há evidência de que os corticosteróides resultem numa incidência aumentada de anomalias congénitas tais como fenda palatina/lábio leporino no homem. No entanto, quando administrados por períodos prolongados ou repetidamente durante a gravidez, os corticosteróides podem aumentar o risco de atraso do crescimento intra-uterino.
Em teoria pode ocorrer hipoadrenalismo no recém-nascido após exposição pré-natal aos corticosteróides mas geralmente com resolução espontânea a seguir ao nascimento e é raramente clinicamente importante.
Como com todos os fármacos, os corticosteróides deverão somente ser prescritos quando os benefícios para a mãe e criança se sobrepuserem aos riscos. Quando os corticosteróides são essenciais, no entanto, as doentes com uma gravidez normal podem ser tratadas como se estivessem no estado de não gravidez. As doentes com pré-eclampsia ou retenção de líquidos requerem monitorização cuidada.
Uso no aleitamento
Os corticosteróides são excretados em pequenas quantidades no leite materno. No entanto, doses até 40 mg por dia de Metilprednisolona são improváveis causar efeitos sistémicos na criança. Crianças de mães tomando doses mais elevadas que esta tem um grau de supressão supra-renal mas os benefícios da amamentação estão provavelmente sobrepostos a qualquer risco teórico.
Relativamente à utilização em crianças, idosos e doentes com patologias especiais, ver "Posologia".
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não há conhecimento de efeitos que impeçam a condução e utilização de máquinas.