Qual a composição de Spectrila
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A substância ativa é a asparaginase. Um frasco de pó para injetáveis contém 10.000 unidades de asparaginase. Após reconstituição, um ml de solução contém 2500 unidades de asparaginase.
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O outro componente é a sacarose.
Qual o aspeto de Spectrila e conteúdo da embalagem
Spectrila é apresentado na forma de um pó para concentrado para solução para perfusão.
O pó é branco e é fornecido num frasco para injetáveis de vidro transparente com uma rolha de borracha e um selo de alumínio e uma cápsula de fecho de plástico de destacar.
Spectrila é apresentado em embalagens contendo 1 ou 5 frascos para injetáveis. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante medac
Gesellschaft für klinische Spezialpräparate mbH Theaterstr. 6
22880 Wedel Alemanha
Tel.: +49-4103-8006-0 Fax: +49-4103-8006-100 e-mail: contact@medac.de
Este folheto foi revisto pela última vez em {MM/AAAA}.
Outras fontes de informação
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu.
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A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:
Rastreabilidade
De modo a melhorar a rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome e o número de lote do medicamento administrado devem ser registados de forma clara.
Spectrila só deve ser utilizado por médicos com experiência neste tipo de protocolos de tratamento.
Exames de controlo e precauções de segurança recomendados
Antes do início da terapêutica, devem determinar-se a bilirrubina, as transaminases hepáticas e os parâmetros da coagulação (tempo de tromboplastina parcial [TTP], tempo de protrombina [TP], antitrombina III, fibrinogénio e dímero D).
Após a administração de asparaginase, recomenda-se a monitorização cuidadosa da bilirrubina, das transaminases hepáticas, da glucose sanguínea/urinária, dos parâmetros da coagulação (TTP, TP, antitrombina III, fibrinogénio e dímero D), da amilase, da lipase, dos triglicéridos e do colesterol.
Pancreatite aguda
O tratamento com asparaginase deverá ser descontinuado em doentes que desenvolvam pancreatite aguda. A pancreatite aguda desenvolveu-se em menos de 10% dos doentes. Em casos raros, ocorre pancreatite hemorrágica ou necrosante. Foram notificados casos isolados de desfechos fatais. Os sintomas clínicos incluem dor abdominal, náuseas, vómitos e anorexia. A amilase e a lipase séricas estão geralmente elevadas, embora, em alguns doentes, possam ter valores normais devido à síntese proteica alterada. Os doentes com hipertrigliceridemia grave estão em maior risco de desenvolverem pancreatite aguda. Estes doentes nunca mais devem ser tratados com uma preparação de asparaginase.
Hepatotoxicidade
Em casos raros, descreveu-se compromisso hepático grave, incluindo colestase, icterícia, necrose hepática e compromisso hepático com desfecho fatal (ver secções 4.8 e 4.5). Os parâmetros hepáticos devem ser rigorosamente monitorizados antes e durante o tratamento com asparaginase.
O tratamento com asparaginase deve ser interrompido se os doentes desenvolverem compromisso hepático grave (bilirrubina > 3 vezes o limite superior dos valores normais [LSN]; transaminases
> 10 vezes o LSN), hipertrigliceridemia grave, hiperglicemia ou uma coagulopatia (p. ex., trombose venosa do seio, hemorragia grave).
Alergia e anafilaxia