Como todos os medicamentos, SERTRALINA SANDOZ 50 mg/100 mg COMPRIMIDOS pode provocar efeitos secundários; os efeitos secundários observados com a sertralina são os seguintes:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: púrpura, função plaquetária alterada, diátese hemorrágica alterada (com, por exemplo, epistaxis, hemorragia gastrointestinal ou hematúria) Raros: leucopenia, trombocitopenia
Doenças endócrinas
Raros: ginecomastia, hiperprolactinemia, galactorreia, hipotiroidismo, síndrome da secreção inadequada de ADH (SIADH)
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros: hiponatriemia: esta desapareceu com a interrupção da terapêutica. Casos isolados podem ter sido atribuídos à síndrome da secreção inadequada de ADH. Estes efeitos indesejáveis ocorreram principalmente em doentes idosos e em doentes medicados com diuréticos ou outros medicamentos. Níveis séricos elevados de colesterol.
Perturbações do foro psiquiátrico
Muito frequentes: insónia, sonolência, anorexia
Frequentes: bocejos, agitação, ansiedade
Pouco frequentes: euforia, sintomas depressivos, alucinações, mania, hipomania Raros: ideação/comportamento suicida, agitação psicomotora/acatísia, perda de libido (em mulheres e homens), pesadelos, reacções agressivas, psicose.
Doenças do sistema nervoso
Muito frequentes: tremor, tonturas, xerostomia (boca seca)
Frequentes: cefaleias, perturbações motoras (incluindo sintomas extra-piramidais, tais como hipercinésia, tónus muscular aumentado, ranger de dentes e passo diminuído), parestesia, hipoestesia, sudação aumentada
Pouco frequentes: enxaqueca
Raros: contracções musculares involuntárias, coma, convulsões, sinais e sintomas associados com síndrome da serotonina: agitação, confusão, diaforése, diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia. Em alguns casos, estes sintomas ocorreram em associação com a utilização concomitante de agentes serotoninérgicos.
Afecções oculares
Frequentes: visão diminuída
Pouco frequentes: midríase
Afecções do ouvido e do labirinto
Frequentes: zumbidos
Cardiopatias
Frequentes: dor torácica, palpitações
Pouco frequentes: hipertensão, síncope, taquicardia
Vasculopatias
Pouco frequentes: edema periférico, edema periorbital
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Raros: broncospasmo
Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náuseas, diarreia/fezes moles
Frequentes: dispepsia, obstipação, dor abdominal, vómitos
Pouco frequentes: apetite aumentado, pancreatite
Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: perturbações hepáticas graves (incluindo hepatite, icterícia e insuficiência hepática), elevação assintomática de transaminases séricas (SGOT e SGPT). As alterações aos níveis de transaminases ocorreram principalmente nas 9 semanas iniciais de tratamento e desapareceram rapidamente após interrupção da terapêutica.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: exantema cutâneo
Pouco frequentes: prurido, alopecia, eritema multiforme
Raros: fotosensibilidade cutânea, urticária, edema de Quincke, exfoliação dérmica grave, por exemplo, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: artralgia
Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: incontinência urinária
Raros: edema facial, retenção urinária
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito frequentes: perturbações sexuais (principalmente ejaculação retardada em homens)
Frequentes: perturbações menstruais
Raros: priapismo
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: astenia, cansaço, afrontamentos
Pouco frequentes: indisposição, aumento de peso corporal, perda de peso corporal, febre
Raros: reacção anafilactóide, reacções alérgicas, alergias
Exames complementares de diagnóstico
Houve relatos raros de resultados laboratoriais clínicos anómalos e/ou função plaquetária alterada em doentes a tomar sertralina.
Foi relatada disfunção sexual masculina em 23% (corrigido para o placebo) dos doentes do sexo masculino em ensaios clínicos sobre o tratamento de fobias sociais. As reacções adversas medicamentosas são dependentes da dose e frequentemente transitórias quando o tratamento é continuado.
Também foram relatados os sinais e sintomas associados à síndrome da serotonina tais como agitação, confusão, diaforése, diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia, em alguns casos associados à utilização concomitante de medicamentos serotoninérgicos.
Sintomas de privação observados na descontinuação do tratamento com ISRS A descontinuação do tratamento com ISRSs/INSRSs (particularmente quando abrupta) frequentemente leva a sintomas de privação. Foram relatados tontura, distúrbios sensoriais (incluindo parestesias e sensação de choque eléctrico), perturbações de sono (incluindo insónias e sonhos vívidos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor, confusão, sudação, cefaleias, diarreia, palpitações, instabilidade emocional, irritabilidade e distúrbios visuais. Geralmente, estes efeitos são ligeiros a moderados e são auto-limitantes, no entanto em alguns doentes poderão ser graves e/ou prolongados. Por esse motivo é aconselhável que se efectue uma descontinuação gradual por redução da dose quando o tratamento com sertralina já não for necessário.
Se um efeito secundário parecer invulgarmente grave ou se sofrer de um efeito indesejável não mencionado neste folheto, é aconselhável que contacte o seu médico ou farmacêutico.