Não tome Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos se tiver história de hipersensibilidade aos antibióticos macrólidos a qualquer dos excipientes da formulação.
Precauções especiais de utilização
Porque a claritromicina é principalmente metabolizada pelo fígado deverão ser tomadas precauções em doentes com alterações na sua função hepática, em doentes com insuficiência renal moderada a grave e no idoso.
A possibilidade de resistência cruzada entre a claritromicina e outros antibióticos do grupo dos macrólidos e da lincomicina e clindamicina, deverá ser tomada em conta.
Quando a claritromicina é usada no tratamento de infecções causadas por M. avium, deverá efectuar-se audiometria nos doentes antes do início do tratamento e a sua audição deverá ser monitorizada durante o tratamento. Um controlo periódico da contagem de leucócitos e plaquetas é também recomendado.
Como com outro antibiótico de largo espectro, a claritromicina, pode provocar colite pseudo-membranosa de intensidade variável. A ?colite associada a antibióticos? é provocada por uma toxina produzida pelo Clostridium difficile. Isto sucede devido à destruição da restante flora intestinal, que permite o sobre-desenvolvimento dos clostrídios. Uma vez feito o diagnóstico (diarreia subsequente à toma do antibiótico), devem iniciar-se as medidas terapêuticas adequadas: os casos leves normalmente respondem à interrupção da antibioterapia; nos casos moderados a severos, é de considerar o tratamento com líquidos e electrólitos, suplementação proteica e um antibacteriano eficaz contra o Clostridium difficile.
A Claritromicina não deve ser administrada em associação com a ranitidina (citrato de bismuto) em doentes com história de porfíria
Tomando Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos com alimentos
Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos pode ser tomada independentemente das horas das refeições.
Utilização da Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos na Gravidez
A Claritromicina não deve ser usada em mulheres grávidas, excepto se não for possível qualquer terapêutica alternativa. Se ocorrer uma gravidez durante a exposição a este medicamento, a doente deve ser informada do risco potencial para o feto. Foram demonstrados efeitos adversos no decurso da gravidez e/ou alterações no desenvolvimento embrio-fetal de macacos, ratos, murganhos e coelhos, expostos à Claritromicina, com níveis plasmáticos 2 a 17 vezes a dose terapêutica usada em humanos.
Antes de prescrever a Claritromicina a mulheres grávidas, o médico deverá pesar cuidadosamente os benefícios obtidos contra o risco potencial, especialmente durante os 3 primeiros meses de gravidez.
Utilização da Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos no Aleitamento
A claritromicina é excretada no leite materno. A sua segurança no período de amamentação, não está estabelecida pelo que se desaconselha a claritromicina à mulher que deseje amamentar.
Condução e Utilização de Máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Toma simultânea de outros medicamentos
Nos estudos clínicos efectuados, observou-se um aumento nos níveis séricos de teofilina ou carbamazepina quando administrados concomitantemente com claritromicina. Os doentes que recebam estas associações deverão ser submetidos a monitorização clinica rigorosa e, se necessário, a dose deverá ser ajustada.
Foi relatado que os macrólidos alteram o metabolismo do cisapride, pimozide e terfenadina, causando um aumento nos seus níveis séricos. Ocasionalmente estes aumentos estiveram associados com arritmias cardíacas tais como prolongamento do intervalo QT, taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e ?torsades de pointes?. Efeitos similares foram observados durante a administração conjunta de astemizole e outros macrólidos. Assim, a administração concomitante de claritromicina está contra-indicada com
astemizole, cisapride, pimozide e terfenadina
Como ocorre com outros antibióticos macrólidos o uso de claritromicina em doentes que recebem fármacos que são metabolizados pelo sistema do citocromo P450, pode provocar um aumento nos níveis plasmáticos destes fármacos.
Quando a claritromicina é administrada em conjunto com digoxina pode ocorrer um aumento nos níveis plasmáticos de digoxina e, deste modo, recomenda-se um controlo.
A administração oral concomitante de comprimidos de claritromicina e zidovudina em doentes adultos infectados com HIV pode produzir uma diminuição na concentração sérica de zidovudina. Como a claritromicina interfere com a absorção oral de zidovudina, recomenda-se separar a administração das doses destes dois medicamentos.
Com a administração de claritromicina e Ritonavir poderá ser necessário reduzir a dose de claritromicina (ver 3 ? Como tomar Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos)
Utilização da Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos em Crianças
A Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos não está indicada para crianças de idade inferior a 12 anos
Utilização da Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos em Idosos
Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos pode ser utilizado em doentes idosos, com função renal normal, nas doses habitualmente recomendadas para o adulto e devidamente aconselhado pelo médico assistente.
Utilização da Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos em Doentes com Patologias Especiais
Doentes com alteração das funções hepática e/ou renal
A claritromicina pode ser administrada sem ajustes posológicos, na presença de insuficiência hepática, se a função renal estiver normal. Contudo, na presença de qualquer alteração da função renal, com ou sem alteração da função hepática, terá sempre de ser feito um ajuste posológico (ver 3 ? Como tomar Claritromicina Cadol 250 mg comprimidos revestidos, Posologia na Insuficiência Renal)