A fim de evitar interacções eventuais entre vários medicamentos, é indispensável informar sempre o seu médico acerca dos outros tratamentos em curso.
Fale com o seu médico e com o seu farmacêutico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter, ou já tenha tido, e sobre as suas alergias.
Não tome Carvedilol INVENTIS Comprimidos:
Se tem hipersensibilidade (alergia) ao carvedilol ou a qualquer dos outros componentes do medicamento;
Nas seguintes situações:
- insuficiência cardíaca não compensada de classe IV ?New York Heart Association?requerendo suporte ionotrópico por via intravenosa;
- doença pulmonar obstrutiva crónica com um componente broncospástico;
- disfunção hepática clinicamente manifesta;
- asma;
- bloqueio AV de 2º e 3º graus;
- bradicardia grave (< 50 bpm);
- choque cardiogénico;
- doença do nódulo sinusal (incluindo bloqueio sinoauricular);
- hipotensão grave (pressão arterial sistólica < 85 mm Hg).
Tome especial cuidado com Carvedilol INVENTIS Comprimidos se:
Sofre de insuficiência cardíaca e esta está controlada por digitálicos, diuréticos e/ou inibidores do ECA, uma vez que tanto os digitálicos como o carvedilol prolongam o tempo de condução AV.
Sofre de diabetes mellitus, uma vez que os primeiros sinais e sintomas de hipoglicemia aguda podem ser mascarados ou atenuados.
Em doentes diabéticos com insuficiência cardíaca, a utilização do carvedilol pode estar associada a maior dificuldade no controlo da glicémia.
Em doentes diabéticos é, portanto, necessário monitorizar regularmente a glicemia quando se inicia o tratamento com carvedilol ou se aumenta a dose, devendo ser também ajustado o tratamento hipoglicemiante.
Sofre de insuficiência cardíaca congestiva com pressão arterial baixa (pressão arterial sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquémica e doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente, uma vez que, nestas situações observou-se agravamento reversível da função renal durante o tratamento com carvedilol.
Nos doentes com insuficiência cardíaca que apresentam estes factores de risco, a função renal deve ser monitorizada durante a fase de ajuste da dose de carvedilol e o fármaco retirado ou a sua dosagem reduzida, no caso de ocorrer agravamento da função renal.
Em doentes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer agravamento da insuficiência cardíaca ou retenção de líquidos durante o ajustamento progressivo da dose de carvedilol. Se estes sintomas ocorrerem, a dose de diuréticos deve ser aumentada, devendo manter-se inalterada a dose de carvedilol até estabilização da situação clínica. Ocasionalmente, poderá ser necessário reduzir a dose de carvedilol ou retirar o fármaco temporariamente. Tais episódios não impedem que o ajustamento posológico posterior do carvedilol seja bem sucedido.
Se sofre de doença pulmonar obstrutiva crónica com um componente broncospástico e não está medicado por via oral ou inalatória só deve utilizar o carvedilol se o benefício esperado compensar o risco potencial.
Em doentes com tendência para reacções broncospásticas pode ocorrer dificuldade respiratória resultante de um possível aumento na resistência das vias aéreas.
Os doentes devem ser rigorosamente monitorizados durante o início do tratamento e ajustamento da dose de carvedilol, devendo reduzir-se a dose de carvedilol no caso de se observarem indícios de broncospasmo durante o tratamento.
Se utiliza lentes de contacto deve ter em conta a possibilidade de redução da produção de lágrimas.
Tal como com outros fármacos bloqueadores-beta deve ainda tomar especial precaução com Carvedilol INVENTIS Comprimidos se:
Sofre de cardiopatia isquémica. Nesta situação, o tratamento com carvedilol não deve ser interrompido repentinamente. A retirada do carvedilol nestes doentes deve ser gradual (1-2 semanas).
Sofre de doença vascular periférica, uma vez que os bloqueadores-beta podem precipitar ou agravar os sintomas de insuficiência arterial.
Sofre de perturbações circulatórias periféricas (fenómeno de Raynaud), uma vez que pode ocorrer intensificação de sintomas.
A frequência cardíaca descer para valores inferiores a 55 batimentos por minuto. Nesta situação a dose de carvedilol deve ser reduzida, uma vez que este pode induzir bradicardia.
Tem história de reacções de hipersensibilidade graves ou se foi submetido a terapêutica de dessensibilização, uma vez que os bloqueadores beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alergenos e a gravidade das reacções anafilácticas.
Tem história de psoríase relacionada com o tratamento com bloqueadores beta-adrenérgicos. Nesta situação o carvedilol só deve ser utilizado após cuidadosa avaliação da relação entre o risco e o benefício.
Se está medicado com antagonistas dos canais do cálcio do tipo verapamil ou diltiazem, ou outros fármacos antiarrítmicos; é necessário proceder à monitorização do ECG e da tensão arterial.
Se sofre de hipertensão lábil ou secundária - até que haja mais experiência clínica deve utilizar-se o carvedilol com precaução.
Tem suspeita de feocromocitoma. Deve administrar-se um bloqueador-alfa antes de se iniciar a utilização de um fármaco bloqueador-beta. Embora o carvedilol possua ambas as actividades bloqueadoras alfa e beta, não há experiência adquirida nesta situação.
Sofre de angina variante de Prinzmetal Os fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos não selectivos podem causar dor torácica nestes doentes. Não há qualquer experiência clínica com carvedilol nestes doentes, embora a actividade alfa-adrenérgica do carvedilol possa prevenir estes sintomas.
Recomenda-se também precaução em doentes submetidos a cirurgia geral, devido ao sinergismo dos efeitos inotrópico negativo e hipotensor do carvedilol e dos anestésicos.
O carvedilol, assim como outros fármacos bloqueadores-beta, pode mascarar os sintomas de hipertiroidismo.
Toma de Carvedilol INVENTIS Comprimidos com alimentos e/ou bebidas Não existem interacções a salientar de Carvedilol INVENTIS Comprimidos com alimentos e/ou bebidas.
Utilização de Carvedilol INVENTIS Comprimidos na gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este ou qualquer outro medicamento.
A experiência clínica existente com carvedilol na gravidez é insuficiente. Os estudos realizados em animais não revelaram que o carvedilol tenha efeitos teratogénicos.
Os bloqueadores-beta diminuem a perfusão placentária, o que pode causar morte fetal intra-uterina, partos prematuros ou fetos imaturos. Além disso, efeitos adversos como hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer no feto e recém-nascido.
No período pós-natal, o recém-nascido tem um risco acrescido de ocorrência de complicações pulmonares e cardíacas.
O carvedilol não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser que os benefícios esperados compensem os riscos potenciais.
Utilização de Carvedilol INVENTIS Comprimidos no aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este ou qualquer outro medicamento.
Tal como com outros bloqueadores-beta, os estudos realizados em ratas em período de lactação demonstraram que o carvedilol e/ou os seus metabolitos são excretados no leite materno. Portanto, desaconselha-se o aleitamento durante a administração de carvedilol.
Condução e utilização de máquinas
O tratamento com carvedilol pode causar reacções individuais diversas capazes de prejudicar o estado de vigília (p.ex. a capacidade de condução ou de manejo de máquinas). Este facto aplica-se particularmente quando se inicia ou se altera o tratamento e quando há ingestão conjunta de álcool.
Informações importantes sobre alguns dos ingredientes de Carvedilol INVENTIS Comprimidos
Não há informação a salientar na composição de Carvedilol INVENTIS Comprimidos.
Toma simultânea de outros medicamentos
Informe sempre o seu médico de todos os medicamentos que está a tomar ou que tomou recentemente, mesmo aqueles que adquiriu sem receita médica.
Fármacos com actividade anti-hipertensora:
Tal como com outros fármacos bloqueadores-beta, o carvedilol pode potenciar o efeito de outros fármacos com actividade anti-hipertensora (p.ex. antagonistas dos receptores-alfa1) ou com um perfil de efeitos adversos que inclua hipotensão.
Antagonistas dos canais do cálcio do tipo verapamil ou diltiazem, ou fármacos antiarrítmicos da classe I
Foram observados casos isolados de alteração da condução (raramente com implicação hemodinâmica) quando se administraram simultaneamente carvedilol e diltiazem por via oral. Portanto, tal como com outros fármacos com actividade bloqueadora-beta, deve proceder-se à monitorização rigorosa do ECC e da tensão arterial, quando se administram concomitantemente antagonistas dos canais do cálcio do tipo verapamil ou diltiazem, ou fármacos antiarrítmicos da classe I. Estes fármacos não devem ser administrados por via intravenosa durante o tratamento com carvedilol.
Digoxina
Após a administração concomitante de carvedilol e digoxina, as concentrações de digoxina no vale, em fase estável, registaram um aumento de cerca de 16% nos doentes hipertensos. Recomenda-se uma maior monitorização dos níveis de digoxina quando se inicia, se ajusta ou se termina o tratamento com carvedilol.
Clonidina
Quando se pretender terminar o tratamento concomitante de carvedilol e clonidina, o carvedilol deve ser retirado primeiro, alguns dias antes de se diminuir progressivamente a dose de clonidina.
Insulina ou hipoglicemiantes orais
Os efeitos da insulina ou dos hipoglicemiantes orais podem ser intensificados. Os sinais e sintomas de hipoglicemia podem ser mascarados ou atenuados (em particular a taquicardia). Recomenda-se, portanto, a monitorização regular da glicemia.
Indutores ou inibidores de oxidases de função mista
Recomenda-se precaução especial em doentes em tratamento com indutores de oxidases de função mista, p.ex. rifampicina, pois os níveis séricos do carvedilol podem ser reduzidos, ou inibidores de oxidases de função mista, p.ex. cimetidina, pois os níveis séricos podem ser aumentados.
Anestésicos
Deve prestar-se especial atenção durante a anestesia ao sinergismo existente entre os efeitos inotrópico negativo e hipotensor do carvedilol e dos anestésicos.
Utilização do Carvedilol INVENTIS Comprimidos em crianças
A segurança e eficácia do carvedilol em doentes com idade inferior a 18 anos não se encontram estabelecidas.